O machucado no dedão do pé direito da presidenta Dilma Rousseff foi razão suficiente para deixar de inaugurar a Adutora do Pajeú, que vai beneficiar cerca de 80 mil pessoas só em Serra Talhada, mas não impediu da presidenta turbinar sua agenda e até viajar à África. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, “a agenda da presidenta está ocupada na próxima semana com uma série de eventos”.

Antes, porém, o Palácio do Planalto chegou a agendar a vinda da presidenta petista para a próxima segunda-feira (18) em Serra Talhada, chegando a enviar até uma equipe do cerimonial à Capital do Xaxado. Na terça-feira (19), a presidenta comanda o anúncio de medidas do Brasil Sem Miséria, no Palácio do Planalto.

Na quarta-feira (20) recebe o o primeiro-ministro da Rússia, Dimitri Medvedev. E na quinta-feira (21) embarca para África, onde participará da Cúpula África-América do Sul, na Guiné Equatorial, e visitará  a Nigéria, segundo nota postada no Blog do Planalto.

RECUO

O recuo de Dilma Rousseff acabou gerando um impacto negativo para os petistas e dando forças as críticas da oposição. O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), foi irônico ao analisar o cancelamento da visita a Serra Talhada. “Ela não veio porque machucou o dedão, ou machucou o dedão para não vir”, declarou Lóssio.

Mas quem acabou ficando com uma ‘batata quente’ foi prefeito Luciano Duque, que já tinha feito o dever de casa para recepcionar a presidenta. Moradores sorteados no programa Minha Casa, Minha vida, que estavam de mudança pronta para ocupar o conjunto residencial Vila Bela, prometem realizar um protesto contra a Caixa Econômica Federal (CEF) e a prefeitura, nesta segunda-feira (18), pela não entrega das casas no prazo prometido.

Com informações do Blog da Folha