Dezenas de servidores de Salgueiro, de áreas como educação, saúde e serviços gerais, realizaram uma paralisação nesta terça-feira (30) cobrando direitos que foram adquiridos ao longo de muitos anos. Liderado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Salgueiro (Sisemsal), o protesto começou por volta das 8h30 com concentração em frente à sede do sindicato. Segundo a presidente do Sisemsal, Edvane Teixeira, alguns servidores não aderiram ao movimento porque sofreram represálias. Os que participam tiveram pontos cortados, alguns, desde ontem.

“Nós temos um decreto que o prefeito baixou n° 08/2013, com contenção de despesas, e nesse decreto ele diz que tudo que altera a folha está suspenso no município, mas na verdade tudo que altera a folha está suspenso, mas o que é lei ele não pode suspender. Ele suspendeu justamente o que é lei”, reclamou a presidente do sindicato. “Quando mexe no bolso do servidor, quem é que não grita? O salário não é grande, é um salário mínimo, da maioria dos servidores do município”, completou Edvane, sugerindo ao prefeito que corte os cargos comissionados em 20% para depois atingir os efetivos.

Os servidores cobram direitos como isonomia salarial; lei de produtividade; titulação e enquadramento por tempo de serviço dos professores; cumprimento do PCCR da saúde, pagamento do PMAQ; equipamentos de trabalho adequados para os auxiliares de serviços gerais; um terço das férias e licença prêmio; horas extras atrasadas; PCCR das categorias que ainda não têm; solução para o acúmulo de serviço das merendeiras e auxiliares nas escolas e melhorias da qualidade e distribuição da merenda escolar.

O Sisemsal resolveu organizar o protesto depois de ser procurado pelas merendeiras, que reclamaram das condições de trabalho. Outras categorias aderiram, apesar das ameaças. Os funcionários estão fazendo uma passeata pelo centro da cidade neste momento em direção à Câmara de Vereadores. Uma nova manifestação está agendada para o dia 15 de agosto.

Com foto e informações do Blog de Alvinho Patriota