O discurso do governo Duque, cujo porta-vozes culparam os municípios da região pelo não funcionamento do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) pode cair por terra a qualquer momento. O prefeito entregou a obra com dois anos de atraso, mas disse que o Samu não iria funcionar enquanto as outras prefeituras não montarem suas estruturas. Inclusive, de operação de rádio.
“O que estão dizendo não é verdade. Na realidade, os municípios estão esperando que a Prefeitura de Serra Talhada defina que tipo de rádio amador será utilizado para realizar a instalação. Boa parte das cidades estão com tudo pronto esperando por uma resposta de Serra Talhada”, rebateu Roberto Vaz, em contato com o FAROL, por telefone, classificado para atuar no Samu de Arcoverde.
Ele disse que espera há dois anos para trabalhar no Samu como socorrista. Devido a demora, criou um grupo de amigos que vem acompanhando cada passo das obras realizadas em Serra Talhada. Roberto Vaz não esconde a decepção com o relação ao prefeito Luciano Duque.
“Cidades como Venturosa e Tupanatinga, por exemplo, estão pagando aluguel dos prédios esperando por Serra Talhada. Isto é demais. E agora vem a prefeitura dizer que tudo depende dos outros?”, indagou o socorrista.
Na última sexta-feira (19), o assessor de imprensa de Luciano Duque, Tarcisio Rodrigues, a secretária de Saúde, Márcia Conrado e seu adjunto, Aron Lourenço, defenderam que a prefeitura já quitou a sua responsabilidade e culparam os entes municipais pelo fato dos serviços do Samu ficarem sem funcionar, mesmo após a entrega do prédio na capital do xaxado.
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