sebastião 2O mistério foi esclarecido. O deputado e secretário de Transportes, Sebastião Oliveira (PR), admitiu, nesta quarta-feira (6), em entrevista de rádio, que encomendou a pesquisa a qual, entre outros cenários, cogita a opinião da população sobre uma possível união entre ele e o prefeito Luciano Duque (PT). Sebastião revelou que existe uma tendência maior pela união partindo dos eleitores de Duque.

O deputado também soltou indiretas aos críticos à pesquisa afirmando que não vai admitir ser ‘patrulhado’ por ninguém, porque não vem exercendo pressão em correligionários ou colegas oposicionistas, deixando-os livres para dialogarem com quem quer que seja. Como exemplo disso, o republicano lembrou que não ficou “dodói” ao ver uma foto em que o médico Nena Magalhães foi flagrado em conversas com o deputado Augusto César e apoiadores.

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“Essa pesquisa houve, quem encomendou fui eu e tenho a obrigação de saber como as pessoas pensam, não só sobre a gestão de Luciano, mas também como enxergariam uma possível aliança a nós. Isso é natural, é um mecanismo democrático. Eu por exemplo, não fiquei dodói quando vi a foto de dr. Nena com Augusto César (na imprensa). Pelo contrário, eu acho importante. Se ele precisa agregar Augusto César num projeto de oposição, que venha, eu não tenho nenhum problema pessoal com Augusto César. O PTB é quem tem problema comigo e com meu partido, não temos problema com ninguém, inclusive, com Luciano Duque, só tenho com a gestão dele, que é ruim”, analisou ‘Sebá’, complementando:

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“Eu disse a ele (Luciano) que estou disposto a ajudar Serra Talhada e quando estive com ele em dezembro, agradeci o apoio que ele deu ao meu irmão nessa caminhada que ele está fazendo para o TJPE e toquei em assuntos pertinentes para Serra Talhada. Eu sou secretário de Estado e tenho obrigação de dialogar com todo mundo, eu tenho obrigação, se no dia o prefeito de Serra Talhada, da minha terra, quiser uma audiência comigo, para tratar de qualquer assunto em favor do município eu tenho obrigação de atendê-lo. Além de ser obrigação de berço, que adquiri com a minha mãe e meu pai, pois minha formação é essa, é minha obrigação atender quem dirigi os destinos de minha cidade, gostando ou não gostando do modelo de gestão que ele oferece à população”.