Publicado às 17h39 desta terça (31)

Fotos: Celso García/Farol

A secretária de Educação, Marta Cristina, concedeu entrevista nesta terça-feira (31) à TV FAROL durante o programa Falando Francamente, e desabafou sobre os ataques que recebeu durante o período de negociação para o reajuste dos professores municipais. Por algum tempo, Marta acabou sendo o centro das críticas. Remexendo a memória recente, a secretária lamentou dizendo que chegou a ser atacada no âmbito pessoal. “Eu fui muito desrespeitada e disso eu não esqueço”, confessou.

“Tentaram fazer acusações com minha trajetória em Brejinho… Se ficou mágoa, ficou muito mais que isso. Mágoa a gente sente de alguém que a gente conhece, que conviveu, ficaram muitas sequelas. Se alguém vai lá [na mídia] e diz: ‘Marta não quer que dê o reajuste aos professores, há alguém em casa que vai acreditar nisso, dizer: ‘Ah, é Marta que não quer o reajuste’… Qualquer percentual requeria que a gente voltasse a recalcular novamente e nosso propósito, além da satisfazer a classe a pedido da prefeita Márcia, era blindá-la de possíveis respostas à Justiça, tanto a mim quanto a ela. O mau uso de não pagar uma folha de pagamento e ter ciência disso é muita responsabilidade. Então a gente tinha que fazer as coisas de modo que a gente pudesse sustentar o pagamento da folha como a gente está fazendo, dentro do mês né. A gente está pagando todos os meses antes do dia 30, é um desejo de Márcia que isso aconteça. Ontem a gente pagou 30, mas a gente vem pagando dia 27, 28…”, afirmou a secretária, desabafando:

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“E eu fui muito desrespeitada e disso eu não esqueço. As atitudes que eu venha tomar sobre isso é porque que me senti ofendida, e fui realmente ofendida e tenho provas disso, infelizmente as pessoas não entendem que divergência de opinião não quer dizer que precisa atingir o outro. E aí foi muito difícil, minha família sofreu muito, minha equipe sofreu muito junto comigo, porque chegou-se a dizer que as pessoas que atuam na Secretaria de Educação ficavam lá coçando o ouvido e nada faziam. Eu tenho pessoas que trabalham 15 horas por dia, que deveriam trabalhar 8 horas, e anoitecem pelo bem dos meninos, pelo bem do governo e do município e é injusto demais ouvir isso calado”.

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PAGAMENTO RETROATIVO

Marta reforçou o início do pagamento do retroativo à categoria. “Retroativo para todos os professores, como foi negociado, e quem estava abaixo da base teve o reajuste para equiparar o piso salarial, e 25% para os demais, retroativo a janeiro porém a gente dividiu esse retroativo justamente por precisar ter um controle financeiro, pois a gente não sabe como vão ficar esses repasses, previsão do governo federal e que tomara que seja para mais, sempre. A gente torce por isso, mas se for com o que tem lá a gente precisa pisar realmente em ovos, quanto ao financeiro. Então, ontem [30 de maio] a gente pagou a folha com o reajuste e a 1ª parcela do retroativo que a gente dividiu até dezembro, em 8 parcelas”, detalhou Marta Cristina.

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