Publicado às 18h11 desta sexta-feira (9)

A secretária municipal de Educação, Marta Cristina, disse em entrevista nesta sexta-feira (9) que está nem um pouco preocupada com uma Ação Popular impetrada junto à 1ª Vara Cível de Serra Talhada pedindo a suspensão de uma seleção temporária aberta por sua pasta no início de julho visando 70 vagas.

Falando ao programa Frequência Democrática, ela defendeu a legalidade do processo e afirmou que, caso existam erros, o governo está ‘pronto para responder e corrigir’. Ainda, salientou a gestora, que os candidatos tiveram prazo para interpor recursos que, como garantiu, “foram ou vão ser respondidos em tempo hábil”.

“Nós concluímos o processo agora né e vamos chamar as pessoas que passaram no processo seletivo. Então, havia uma comissão que julgou toda a titularidade de quem apresentou e eu sou muito tranquila com isso, sou muito mesmo. E nos próximos dias vamos começar a chamar esse pessoal e para alguns cargos não houve processo seletivo, como por exemplo, de auxiliar de creche porque existiam aprovados no concurso e então tínhamos que seguir a lei né, e estamos chamando os concursados”, garantiu Marta Cristina, explicando:

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“Para as vagas de professores, a gente só abriu processo seletivo para os cargos que a gente não podia ocupar com outro efetivo. [E nesses casos a seleção] é comum e legal em todos os municípios. [Então, sobre a Ação Popular] não, não mesmo [estou preocupada]. E se houver algum erro estamos prontos para responder e corrigir, sem dúvida. Isso é um processo comum numa ação tão complexa que é fazer um processo seletivo para uma rede do tamanho da de Serra Talhada, muito tranquilo. E lamento profundamente pelas pessoas que não conseguiram ser aprovadas no processo seletivo [da Educação]”.

FIQUE PODE DENTRO 

A Justiça estipulou o prazo de 72 horas para o governo se pronunciar sobre a Ação Popular impetrada por um grupo de candidatos aprovados fora do número de vagas do último concurso público no âmbito municipal, realizado em 2018. O grupo, representado pela advogada Aluska Kallyne, aguarda decisão liminar a seu favor em virtude da identificação de irregularidades no processo.

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Um dia depois da ação, a Prefeitura se pronunciou publicamente sobre o caso defendendo a legalidade e a moralidade da seleção bem como argumentando que as contratações decorrentes dela citadas como irregulares não estão concorrendo ou tolhendo ou suprimindo direitos dos aprovados no último certame.

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