A secretária de Saúde de Serra Talhada, Márcia Conrado, foi acusada de discriminar o vereador Antonio de Antenor (PR), pelo fato de ser o líder da oposição na Câmara de Vereadores.

A denuncia foi do próprio parlamentar, que na tribuna, nessa segunda-feira (20), traçou um roteiro que reforça, segundo ele, gestos de desatenção e discriminação.

“A verdade tem que ser dita. Fui na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) oito vezes para tentar marcar uma reunião com a secretária Márcia e não consegui. A minha secretária ligou 22 vezes para secretaria tentando marcar a reunião e não conseguiu. 22 vezes. Um vereador eleito pelo povo passa por isso, imaginem como os pobres da zona rural são tratados. Não fui pedir nada para mim, mas para o povo”, disparou Antonio de Antenor.

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Segundo ele, a pauta da reunião era para tratar da abertura dos postos de saúde nos finais de semana, na zona rural. “Queria solicitar que nas comunidades do Logradouro e Caiçarinha da Penha os postos abrissem aos sábados. É preciso que os erros sejam consertados, porque aos sábados há pequenas feiras que recebem visitas da população dos sítios”, reforçou.

REAÇÃO

O discurso de Antonio de Antenor provocou um ‘bate-boca’ no plenário. O vereador André Maio (PRB) foi solidário ao republicano, mas o petista Sinézio Rodrigues assumiu a defesa de Márcia Conrado, afirmando que ela sempre esteve aberta ao diálogo.

Já o líder do governo Manoel Enfermeiro, aos gritos, insinuou que Antenor estaria fazendo provocação política. “Vossa excelência disse que ligou 22 vezes para divulgar o número de Sebastião. Pronto. Não vou dar nenhum aparte ao senhor”, disparou Enfermeiro, de forma descontrolada.

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