Publicado às 05h20 desta quarta-feira (1)

Por Giovanni Sá- Editor-geral do Farol

Abri os meus teclados para refletir, junto com vocês, não sobre o ano que passou. Passou, passou! Acredito que devemos tirar lições de cada segundo que vivemos. A eleição do presidente Jair Bolsonaro nos trouxe lições, e como somos um país democrático, vida longa ao presidente. Entretanto, será que devemos desejar uma gestão eterna sob o comando de Bolsonaro?

Antes de mais nada, quero repudiar os atos de corrupção do PT. Acabou! a legenda entrou na história como um roteador de corrupção. Portanto, vamos virar a página e deixar estes chavões bolsonaristas de ‘luladrão’ ou coisa parecida.

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Me debruço agora sobre os próximos três anos do governo Bolsonaro, olhando o retrovisor de 2019. Um ano marcado pela liberação de mais de 200 agrotóxicos, ano em que o presidente extinguiu o Ministério da Cultura, defendeu os grileiros na Amazônia, atacou jornais e jornalistas, inclusive, com preconceito e homofobia. Ano em que duros cortes foram feitos na Educação, cortes duros nos ministérios da Saúde e Ciência Tecnologia, ano em que o presidente não aprovou penas mais duras para os crimes na internet,  e por ai vai.

Mas como esquecer das infelizes frases disparadas pelo presidente? Inúmeras. Atacou artistas e ativistas ambientais, lutou, nos bastidores, para que não avançassem as investigações sobre as milícias no Rio de Janeiro, e as suspeitas de corrupção contra o clã Bolsonaro, e muito mais.

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Devo esperar o quê dos próximos três anos do governo Bolsonaro? menos ataques das milícias digitais? Não. Aqui mesmo no Farol, os ataques irão se multiplicar ao longo de 2020. Será que o presidente vai falar menos asneiras e ser mais estadista? Não. Porque é da sua índole o populismo, a pose com a caneta Bic, para terminar dizendo que, na Economia, só fará o que o Paulo Guedes mandar, porque não entende nada do ramo.

Devo esperar mais solidariedade entre os países? Não. Porque Bolsonaro até parece um réptil perigoso, a espreita para atacar quem ele considerar ofensivo, pois é da sua índole. Vou rezar pelo presidente, neste ano, mas não sei se o caso dele é de oração, mas desejo um presidente mais justo e menos arrogante em 2020. É o que me resta!

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