Foto cedida ao Farol de Notícias por familiares

Publicada às 10h desta terça-feira (13)

Uma família serra-talhadense passou por momentos de aflição neste Carnaval, quando uma menina de 14 anos deu entrada no Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (Hospam) no último sábado (10), e segundo a família, o parto natural foi forçado quando a jovem precisaria de uma cesária. A madrasta da adolescente, Josenilda Gomes Batista, procurou o Farol de Notícias, para denunciar o caso.

De acordo com Josenilda, a menina J. D. da S. B. deu entrada no hospital na tarde do sábado e começou a sentir as contrações às 16h. “Infelizmente a criança estava virada e não poderia ter normal e as enfermeiras chegaram e começaram a fazer toque nela, rasgaram a bolsa dela a pulso com a mão. Isso 2h da manhã já. Disseram que não poderia acordar o médico e levaram para a sala para ter a criança”, relatou Joseilda, completando:

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“Lá ficaram mais de 30 minutos e ninguém sabe o que aconteceu. Quando elas viram que a criança não ia ter dai que foram chamar o médico. Voltaram lá dentro, rasgaram a menina, fizeram meio mundo de pontos. A criança nasceu todo preto, a cabeça toda machucada, sem oxigênio e a criança vai ser transferida para Recife”.

Na tarde dessa terça-feira  (13) a mãe e o bebê foram transferidos para Recife. Os familiares da gestante se revoltaram, por além de afirmar maus tratos, alegam que a ambulância que transportou os pacientes não estava devidamente equipada.

“A menina foi em uma ambulância toda improvisada, com os equipamentos amarrados com gases, oxigênio e essas coisas. Eles não querem admitir que foi um erro, disseram que vão transferir porque o menino está com um problema na perna, sem mexê-la. Mas ele tá todo machucado, com a cabeça roxa (foto). Era para ser uma cesária, porque o jeito que ele estava na barriga da mãe não tinha como”.

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OUTRO LADO

A reportagem procurou a gestão do Hospam para saber o posicionamento da unidade. O diretor João Antônio Magalhães informou que estava de folga, mas que procuraria colher mais informações e entraria em contato. Até o fechamento desta edição não obtivemos respostas.