Uma comovente história chegou à redação do FAROL DE NOTÍCIAS nesta terça-feira (27). A dona de casa Cléa Lopes dos Santos, de 39 anos, mora há nove anos em Santo André, no ABC paulista e está em uma busca incansável por sua mãe biológica. Cléa nasceu na Capital do Xaxado em meados dos anos 70, mas ainda recém nascida foi adotada por outro casal e quatro anos depois foi morar com outra família. 

De acordo com Cléa, hoje está feliz com seus três filhos de 20 anos, 18 e a caçula de quatro anos, além de um neto de oito meses, porém seu maior sonho é reencontrar a mãe em Serra Talhada, a qual sabe apenas o nome e um antigo endereço. A dona de casa pede que quem tiver informações sobre Isabel, moradora da rua 13 de Maio, entrar em contato com ela pelos telefones: (11) 95762-19881 (Oi) e (11) 98711-4986 (Tim). Confira a história de Cléa Lopes.

IMG396(1)Por Cléa Lopes, serra-talhadense moradora de Santo André, SP. 

Gostaria de fazer um apelo para que vocês me ajudem a encontrar minha mãe. Conheça um pouco da minha história. Nasci na cidade de Serra Talhada no dia 29/07/1976 no Hospital Regional Agamenon Magalhães (Hospam). Ao nascer minha mãe me entregou a um casal chamado João Benedito de Souza, conhecido como João Faz tudo, e sua esposa Carmosa, esse casal morava na rua do Sossego, e a minha mãe morava na rua da Lama.

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Morei com esse casal até os quatro anos de idade, depois fui embora com outro casal. Nesse meio tempo minha mãe veio na casa do primeiro casal com quem ela tinha me deixado, só que o casal falou que eu havia morrido e minha mãe não acreditou. Insistiu até quando falaram para ela que eu estava em Recife, mas não sabia o endereço. Só que mais uma vez ele mentiu, porque eu não estava em Recife e sim no interior, próximo à Serra Talhada.

Tudo isso que sei. O nome da minha é Isabel, eu tenho a esperança de que um dia alguém conhecido da minha da mãe veja essa história, e agente passa se encontrar. Esse é meu grande sonho. Também fiquei sabendo que ela teve outra filha depois de mim e deu a outra família que morava próximo à linha do trem, depois ela deu a luz a um menino. Sei que é difícil porque eu não tenho o nome completo da minha mãe, mas eu tenho a esperança de que se essa história for divulgada algum parente ou até ela mesma escute, eu tenho muita fé que isso possa acontecer.