Foto: Reprodução / Facebook

Publicado às 05h08 desta sexta-feira (12)

Mais uma serra-talhadense que está fora do município busca ajuda para encontrar seus pais biológicos que não conhece desde recém nascida. A história de Valdineide Maria Pacheco Silva, de 49 anos, casada e mãe de 4 filhos, chegou ao conhecimento da redação do Farol de Notícias através da leitora Denise Patrícia, que nos marcou na publicação de Valdilene contando os fatos que soube sobre as suas origens.

Confira o desabafo na íntegra:

“Nasci em Serra Talhada no dia 28 e novembro de 1964. Procuro minha família legítima. Tudo que eu sei é que minha mãe se chamava “Norata” e morava perto do açude da Borborema, ela era casada com um senhor e pelo que me falaram ela tinha 3 ou 4 filhos com ele.

Veja também:   Matança de gatos revolta moradores do bairro Bom Jesus

Após uma separação ela teve um relacionamento rápido com um senhor, que possivelmente, se chamava Amaury e era dentista na cidade, e foi desse relacionamento que eu surgi. Ela voltou com o seu marido e quando ele soube da gestação falou que não queria uma filha de outro homem, que ela teria que escolher entre eu e os seus filhos com ele. Ela sem escolha por não ter condições de viver sozinha me entregou para sua enteada que se chamava “Miria” que também estava grávida de 8 meses.

O senhor Tibúrcio era sogro de Miria e viu que ela não tinha condições nenhuma de me adotar pois já estava prestes a ter um bebê. Vendo a situação ele foi a casa de uns conhecidos dele: Senhor João Francisco e Senhora Celestina Maria onde ele explicou o que estava acontecendo, e mesmo eles tendo 4 filhos não se opuseram em criar mais uma menina e me adotaram.

Veja também:   Duque diz que ST retrocedeu e governo Márcia cometeu crime na educação

Nunca me senti adotada, só soube quando já estava casada e já tinha minha primeira filha. Meus pais adotivos na época moravam no bairro Alto do Bom Jesus onde também moravam o senhor Tiburcio e sua nora Miria. Após uma transferência do trabalho fomos morar em Caruaru e acabamos perdendo contato com eles. Hoje moro em São Caetano com minha família e gostaria de encontrar minha família de sangue”.

Quem tiver alguma informação sobre os pais biológicos de Valdilene podem entrar em contato com ela através de sua página nas redes sociais (clique aqui).