Na manhã desta segunda-feira (3) o Farol foi às ruas e conversou com alguns beneficiários do auxílio emergencial 2021, nascidos em fevereiro. Todos saíram de suas casas muito cedo para receberem suas primeiras parcelas, e as falas foram unânimes: a redução do valor para R$ 150 não vai suprir a necessidade alimentar uma família de 5 pessoas que conta apenas com esta renda. Esse é o caso, por exemplo, de Inácia Lopes, moradora do Sítio Pitomba, em Serra Talhada.
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Jaqueline Pereira, 38 anos, dona de casa, moradora do São Cristóvão
”Eu só tiro os R$ 150 mesmo, mas é melhor do que nada. Não dar para fazer quase nada, tem procurar algum bico para completar o dinheiro do aluguel, é difícil, a gente fica sem saber até o que vai fazer com o dinheiro, se completa o aluguel ou se faz compra. É difícil!”
William Rodrigues dos Santos, 51 anos, morador de Santa Cruz da Baixa Verde
Caio Cesar, 30 anos, morador do bairro Cohab
”Chegou foi atrasado, já era para ter chegado faz tempo e o valorzinho está escarrado também, só uma nargadinha, mas dá para pagar um bujão e uma água. Não dá nem para o bujão e para a feira, tem que se virar.”
Inácia Pereira Lopes Magalhães, 50 anos, moradora do Sítio Pitomba, município de Serra Talhada.
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