Publicado às 04h30 desta terça-feira (12)

Com mais uma manhã de segunda-feira (11) repleta de pessoas nas ruas, quem chega a Serra Talhada não tem a real impressão que a cidade, que oferece serviços para diversos municípios circunvizinhos, está em isolamento social.

A necessidade de buscar demandas essenciais para a subsistência tem levado o povo aos supermercados, mercado público e feira livre, bancos, casas lotéricas, farmácias, lojas de construção, assim como a compra e o pagamento de contas em comércios locais.

O Farol de Notícias foi às ruas para ouvir algumas pessoas que precisaram abrir mão do confinamento para vir ao Centro comercial. O uso de máscaras também tem sido um acessório aderido pela maioria dos populares, no entanto, mesmo com as medidas de organização e contingenciamento de aglomerações em bancos e lotéricas, as filas permanecem.

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De acordo com a dona de casa, Rafaela de Oliveira, moradora do bairro Universitário, justificou que estava no Centro acompanhando a mãe que precisa realizar sessões de fisioterapia regularmente.

“Vim mais minha mãe fazer fisioterapia, é uma necessidade médica e ela precisa vir sempre. Estamos em isolamento, moro com minha mãe e meus dois filhos, estamos tomando todos os cuidados. E acho importante ficar em casa para prevenir dessa doença, o povo está brincando. Mas tem que ficar isolado e usar máscara, se cuidar”.

Já o agricultor José Roberto Ferraz, 45 anos, morava em São Paulo, mas há dois anos retornou para a cidade natal e reside no distrito de Logradouro. Ele veio fazer compras para os pais idosos para evitar expô-los nesse momento de pandemia.

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“Vim só fazer o necessário, levar umas coisas para o meu pai e a minha mãe que são de idade e eu vim pegar para levar para eles. Um arroz, um sal, as coisas necessárias, porque eles não estão podendo vir. Estou em isolamento, fico em casa no sítio, só saio para a roça mesmo. Eu aconselho que as pessoas fiquem em casa, estou vendo pelo outros que estão saindo e está sendo pior. É o último apelo que estou vendo para essa pandemia é se isolar”, concluiu.

Ainda de acordo com Gilson Ferraz, 48 anos, morador do Saco da Roça, que se deslocou para o Centro para comprar medicamentos, disse estar vivendo a vida normal, confirmou que a melhor medida para se tomar nesse momento é ficar em casa. “Eu tenho que vir para a rua sempre que preciso, mas venho de máscara. Tô vivendo a vida normal, só que as pessoas têm que se proteger, ficar em casa. É importante e necessário”, finalizou.