O Movimento Cidadania Consciente (MCC) inicia esta semana um debate interno para construção de uma agenda alternativa para Serra  Talhada.

 O movimento que reúne 11 partidos além de lideranças políticas e comunitárias, vai se reunir na próxima quinta-feira (15) com o objetivo de organizar um seminário aberto ao público, cujo caráter principal será a tentativa de envolver a sociedade na discussão de uma cidade melhor e mais participativa. 

“Vamos preparar uma agenda alternativa para uma cidade que não é um mar de rosas. Temos problemas sérios em todas as áreas. Em especial, saúde e educação. Temos pessoas capacitadas dentro do movimento e  iremos trazer técnicos para nos ajudar  na construção de um diagnóstico e das soluções para os problemas”, disse o presidente do PSOL, Ari Amorim, da coordenação do MCC.  Também será feito alguns ajustes na carta de príncipios aprovada recentemente pelo movimento.
 
 Momento Crítico 

Para alguns analistas políticos, o MCC vive hoje o seu momento mais crítico. Alguns dos membros estão sendo alvos do chamado “assédio eleitoreiro”. Por outro lado, outros mantém conversas reservadas com setores governistas. Apesar da instabilidade de alguns dirigentes, Jailson Araújo, presidente do PMN, garante que o MCC se mantém coeso em torno de um projeto coletivo.

“O grupo vai se manter unido e competitivo. Quem está passando por um processo de “sangramento” não é o MCC “, disparou o Jaílson. A baixa mais recente foi a do médico Dr. Barbosa, que trocou o PDT pelo PSB. Segundo ele, o MCC perdeu o perfil de movimento de oposição. “Também me encontrava desconfortável no PDT. Que na prática é um partido de um dono só. Nunca fui ouvido ou valorizado naquele partido”, disse Barbosa Neto.