Publicado às 16h56 desta quinta-feira (13)

Para quem acreditava que os trabalhadores de Serra Talhada não iriam ocupar as ruas em atenção à greve geral que ocorrerá nacionalmente, nesta sexta-feira (14), em contraponto à reforma da previdência, pensou errado.

Nas primeiras horas da manhã, dezenas de pessoas ocuparão as principais avenidas da cidade, a partir das 8h.

A concentração do movimento será na frente do Sintest (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada), na região central de Serra, e de lá todos irão em caminhada pela avenida Enock Ignácio Oliveira até o pátio da feira livre, também no Centro.

Na praça de alimentação ocorrerão discursos de lideranças sindicais, comunitárias, professores, agricultores e estudantes alertando sobre os malefícios da reforma da previdência. Estas categorias serão as principais afetadas pelas mudanças propostas pelo governo Bolsonaro.

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Devem compor o ato, além dos profissionais da educação, membros do Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco), Fetape (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares), STR (Sindicato dos Trabalhadores Rurais), entre outras instituições.

SIGNIFICADO DA MOBILIZAÇÃO

Vereador Sinézio Rodrigues

Em conversa com o Farol de Notícias, o vereador Sinézio Rodrigues (PT), que promete participar do protesto, afirmou que o movimento deste dia 14 tem um grande significado por reunir, nacionalmente, amplos setores da sociedade descontentes com o governo federal.

“Esta insatisfação vem crescendo e se expressando nos grandes movimentos, ocorridos nos dias 15 e 30 de maio, quando, a partir da pauta da educação somaram-se diversos setores organizados e parte da população para protagonizarem enormes passeatas em todo o país. O chamado a uma greve geral vai no sentido de aumentar a temperatura, intensificar as lutas contra um governo que já deixou claro que não veio para negociar um novo modelo de sociedade. Veio para impor a qualquer custo um modelo ultra neo-liberal, erguido sobre as ruínas do atual modelo, principalmente, dos direitos conquistados pela classe trabalhadora ao longo da história do Brasil”, justificou Sinézio, completando:

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“Não se trata de um momento conclusivo, mas um momento mais forte, no qual a classe trabalhadora vai afirmar que não vai assistir passivamente a destruição dos seus direitos; e escolheu o caminho da luta concreta para resistir.”