O vereador Pinheiro de São Miguel (PTB) juntamente com professores, servidores e representantes do Sintufepe (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco) visitaram a redação do FAROL DE NOTÍCIAS para divulgar um manifesto em favor da categoria e que pode afetar a rotina da Uast/UFRPE, em Serra Talhada.

No final de agosto, os servidores da Unidade Acadêmica da Capital do Xaxado e o Sintufepe apoiaram uma paralisação nacional de advertência que durou uma semana. Entre as várias reivindicações, a categoria cobra do governo federal investimentos na educação pública, como por exemplo, a destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do País para o setor.

Pinheiro de São Miguel, que é servidor da Uast, se integrou ao movimento e revelou, em conversa com o FAROL, a possibilidade de ser deflagrada uma greve dos servidores neste mês de setembro atendendo a uma paralisação nacional, caso o governo Dilma não atenda as reivindicações do movimento. Os sindicalistas cobram também melhorias nas condições de trabalho nas universidades.

“Servidores, professores e alunos tem dificuldade para realizarem suas atividades. Materiais e máquinas de laboratórios são defasados, não tem o equipamento necessário e as vezes faltam até laboratórios, algo essencial aos cursos oferecidos pela Rural. Além das diversas obras iniciadas e inacabadas pelos campus, a UAST, por exemplo, é conhecida como museu de obras da UFRPE”, elencou Sérgio Fidelis, que integra o Sintufepe.

ATRASO NA UAST

De acordo com o vereador Pinheiro de São Miguel, a mobilização dentro da Uast objetiva ainda cobrar celeridade em obras paradas há anos. “As obras na Unidade Acadêmica daqui de Serra já vem se arrastando há muito tempo. Nós não podemos ficar de braços cruzados vendo essa situação. Então vamos pleitear junto ao governo, à reitoria, para que essas obras sejam tocadas e concluídas. Para reivindicarmos nossos direitos não tem dia nem hora”, disse Pinheiro, afirmando que a intenção é mobilizar estudantes, técnicos administrativos, professores.

“Se não tivermos nenhuma resposta positiva do governo, em setembro vamos deflagrar uma greve geral que atingirá os professores e demais servidores”, garantiu Pinheiro.