Foto: Farol de Notícias/Celso Garcia

Publicado às 09h52 deste sábado (23)

O vereador Pinheiro do São Miguel, líder da Oposição na Câmara de Vereadores de Serra Talhada, disse que só vai recuar quando terminar o impasse em torno do projeto de lei enviado pela prefeita Márcia Conrado, que assegura o piso mínimo, mas retira direitos adquiridos. Durante entrevista ao programa Falando Francamente, na TV Farol, ele detalhou como ocorreu a reunião entre os sindicatos, governo municipal e Câmara de Vereadores, mas criticou a ausência de transparência da secretária de Educação, Marta Cristina, na condução do processo.

“A gente já vem batendo nesse tecla, eu, André [Terto], muitos da categoria e vereadores da base ainda se queixam dessa atenção. Dela [Marta Cristina] fazer um atendimento, realmente o diálogo está muito restrito. Eu acho que o diálogo tem que ser acima de tudo. Ela não vem dialogando, só depois com a prefeita Márcia, mas de antes, um diálogo somente com ela. Houve um diálogo somente com a coletividade agora nesse período do projeto. A gente recebe muitas queixas nesse sentido, que não tem um diálogo com a gestora da pasta da Educação”, disse Pinheiro, cobrando a abertura das contas à Câmara.

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“E foi isso que eu disse também lá, dá para pagar sim, com transparência. E a transparência não quer dizer que eu estou chamando que alguém está desviando, não. Mas transparência para com a Câmara, com a população e a categoria. Para facilitar o debate, se isso viesse acontecendo estava mais às claras, também teria que a parte dos vereadores cobrar mais”, disse o líder da Oposição, reforçando:

“Ano passado eu solicitei ao Banco do Brasil um extrato do ano de 2019 e 2020, e é muita coisa. O que a gente quer saber é o que foi tirado ali, o que foi tirado para isso, tirado para aquilo. Só um esclarecimento. Por isso que está faltando transparência, foi questionado isso lá também, mas acima de tudo, o que a gente tem que aguardar agora são essas propostas, esses encaminhamentos por parte do sindicato, passado por a gente que venha favorável para essa categoria. Porque, gente, eu senti uma resistência por parte do governo. Mas sensibilizado, a própria Márcia disse que mandasse o acordo para a gente analisar. Então, sabe agora a gente encaminhar e esperar esse retorno para ele poder passar pelas comissões e pela votação”.

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