Fotos: Farol de Notícias/Celso Garcia

Publicado às 14h44 deste sábado (2)

O vereador Pinheiro do São Miguel, líder da Oposição na Câmara Municipal de Serra Talhada, foi um dos convidados do Programa do Farol no YouTube, na TV Farol, neste sábado (2), e não fugiu do debate sobre o reajuste do piso salarial dos professores, que encontra-se ‘empacado’ na capital do xaxado. A prefeita Márcia Conrado ainda não enviou o projeto para apreciação dos parlamentares, mas convidou os 17 vereadores para o diálogo, abriu contas, e revelou dificuldades. Na opinião de Pinheiro, só o ‘enxugamento da máquina’ vai permitir a aprovação do benefício.

“Na minha opinião, não teve planejamento [do governo]. Incharam a prefeitura, principalmente a Secretaria de Educação. Contratos, vários comissionados, vários coordenadores e aí, o que está tendo dificuldade lá é que está atingindo e está sendo acima da folha de pagamento. Enxuga ali, enxuga acolá, e tem que enxugar mais. Porque não pode se passar dos 54% da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Tem que demitir, tem que enxugar a máquina. Mas aí, como está hoje não dá, tem que debater, a categoria não está satisfeita. Eu estou a favor da categoria, não quero ser injusto com a categoria, mas é um direito deles. E teria que se planejar, mas não se planejaram. Tem que ser dado, estão discutindo porque estão tendo dificuldade”, explicou Pinheiro do São Miguel.

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Ainda durante a entrevista, o parlamentar disse que a oposição está com boa vontade de debater e aprovar o projeto que ainda não tem data de votação, mas pretende ouvir os professores. Ele insistiu que a Secretaria de Educação é um ‘calo’ para a solução.

“Então, tem um bocado de coisas que tem que se ver na educação. Como hoje está centrado no piso, e eu fui lá e perguntei. ‘Por que os outros municípios não tem enxugado, e aqui também? Comentaram lá, e eu disse que achava que foi falta de planejamento. Que isso eu vinha dizendo, alertando. Gente, vamos ver a questão do piso, já vamos estudando isso aí porque a coisa vai acontecer. Mais cedo ou mais tarde”, reforçou.

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