O encontro ocorre em um momento em que o Mercado Comum do Sul (Mercosul) está praticamente paralisado, devido a uma crise institucional. O Uruguai ocupou a presidência pro-tempore do bloco regional (que é rotativa) até o final de junho e deveria passá-la a Venezuela, próxima na lista de critério alfabético. No entanto, os outros três países fundadores (Brasil, Argentina e Paraguai) se opuseram.
O argumento jurídico é de que os venezuelanos (últimos a aderirem ao Mercosul) não tinham ainda incorporado até o prazo estipulado (meados de agosto) todas as normas necessárias para serem considerados membros plenos.
Existe também uma motivação política: o presidente Nicolas Maduro tem sido acusado de adotar medidas pouco democráticas, como prender líderes oposicionistas e dificultar a convocação de um referendo revogatório (mecanismo constitucional, capaz de encurtar seu mandato).
Da Agência Brasil