Sócios do Cist querem reviver tempos áureos de Serra Talhada e se reúnem para reativar clube

Foto: Arquivo Farol de Notícias / Alejandro García

O Clube Intermunicipal de Serra Talhada (Cist) pode voltar a ativa após anos de abandono e deterioração. Os sócios e filhos de antigos sócios já falecidos estão se reorganizando para arrecadar fundos e reformar o prédio, que fica na rua Comandante Superior, no Centro da cidade. Coordenado por Onquinha Novaes, foi montada uma nova diretoria e as reformas já começaram e a intenção do grupo de sócios, além de reativar os antigos membros ou passar o lugar para seus filhos, mas também reviver os anos dourados de Serra Talhada e resgatar a memória do Cist.

Em conversa com o FAROL, Onquinha Novaes deu detalhes sobre a organização para reativar o clube. “O Clube Intermunicipal é uma associação privada, constituída hoje por cerca de 250 sócios entre vivos e já falecidos. Alguns sócios estão voltando e querem reconstituir e fizemos uma diretoria, que sou eu, o tesoureiro o dr. Jonas Feitosa de Carvalho; o secretário é João Batista Vieira e temos também dr. Severino Tadeu, que o pai dele era sócio. Além de outros empresários de Serra Talhada, a CDL também está conosco”, relatou.

Ainda segundo Onquinha, já foi religado os sistemas elétrico e hidráulico do espaço, foram feitas vistorias para avaliar as condições estruturais, além da limpeza, troca de um dos portões e o orçamento do novo telhado. “Nós já tiramos toda a madeira danificada por cupins, tiramos o mato, religamos água e energia, colocamos um portão provisório tal qual o original e fizemos também um orçamento da cobertura que deverá ser metálica. Para cobrir o Cist vamos gastar em média R$ 120 mil, uma arquiteta neta de um dos membros está com o projeto”.

O Cist é considerado com um dos maiores espaços culturais e históricos de Serra Talhada e reuniu a sociedade serra-talhadense desde os anos 50 em diversas datas comemorativas e festas. Para a nova diretoria do clube os tempos são outros, mas o Cist voltará a trazer lazer e diversão para a população. “Nós queremos colocar um bar e um restaurante, trazer música e reunir novamente as famílias, os jovens da cidade para dançar ao invés de ir só para praça. Hoje em dia as coisas mudaram, queremos criar um espaço seguro”. finalizou.

Fachada do Cist nos anos 50

Fachada CIST anos 90