waldemar 2O pré-candidato a prefeito de Serra Talhada, Waldemar Oliveira (PR), analisou o futuro político do prefeito Luciano Duque e do Partido dos Trabalhadores (PT) no tabuleiro eleitoral de 2016 e previu um contexto nebuloso para ambos. Primeiro, por acreditar que Luciano será prejudicado eleitoralmente se continuar petista. Segundo, por entender que o partido está, de acordo com ele, sendo o grande culpado pela atual situação de instabilidade política e econômica por que passa o Brasil. Indagado, na rádio Líder do Vale FM, sobre quem sairia mais forte em 2016 – sendo Duque com Dilma ou “Dema” com Câmara -, o advogado disse que prefere mil vezes estar ao lado do atual governador do PSB.

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“Eu vejo o governador Paulo Câmara como um grande aliado e ele, já neste início de governo, está tentando colocar as coisas no trilhos apesar da crise. Pernambuco cresceu muito nos dois governos Eduardo Campos, apesar de ter se endividado muito. Mas eu confio muito na capacidade de gestão de Paulo Câmara e prefiro mil vezes está ao lado dele que da presidente Dilma. Acho que para a presidente Dilma não tem mais jeito não”, analisou Waldemar, em tom incisivo. O irmão de Sebastião Oliveira lembrou ainda que Luciano “nunca foi PT”, sendo essa uma condição para ele deixar a legenda sem tantos remorsos.

“A situação do PT é muito difícil. Historicamente Luciano Duque nunca foi PT, não é? O PT caiu para ele como uma condição para ele poder conseguir o que ele queria, que era ser prefeito. Ele é neo-petista… Nunca foi petista atuante ou da base… Como Sinézio (Rodrigues). Agora, eu vejo o PT muito desgastado, um partido com dificuldade de governar o país, sem apoio da Câmara ou do Senado”, avaliou o pré-candidato, cravando: “O Brasil está caminhando para uma ingovernabilidade. E a grande culpa disso é do PT. Eu não sei… Mas eu acho que Luciano Duque não tem nenhuma fidelidade ao PT, não. Acho sim por isso que ele não permaneça no PT”.