Do G1

13 funcionários do Inep pedem demissão a poucos dias da provaTreze funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) pediram exoneração nesta segunda-feira (8), a menos de duas semanas da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A prova será realizada nos dias 21 e 28 de novembro.

A demissão em massa acontece dias após o pedido de exoneração do coordenador-geral de exames para certificação, Eduardo Carvalho, e do coordenador-geral de logística da aplicação, Hélio Junio Rocha Morais.

De acordo com informações obtidas pelo g1, pediram demissão nesta segunda:

  1. Marcela Guimarães Côrtes, coordenador-geral
  2. Natalia Fernandes Camargo, coordenadora-geral substituta
  3. Nathalia Bueno Póvoa, coordenadora-geral substituta
  4. Vanderlei dos Reis Silva, coordenador
  5.  Gizane Pereira da Silva, coordenadora substituta
  6. Hélida Maria Alves Campos Feitosa, servidor público federal
  7. Samuel Silva Souza, servidor público federal
  8. Camilla Leite Carnevale Freire, servidor público federal
  9. Douglas Estevão Morais de Souza, coordenador substituto
  10. Patricia da Silva Onório Pereira, coordenadora
  11. Denys Cristiano de Oliveira Machado, coordenador
  12. Alani Coelho de Souza Miguel, coordenadora substituta
  13. Leonardo Ferreira da Silva, Coordenador substituto

 

De acordo com o pedido de dispensa encaminhado à diretoria do órgão e assinado pelos servidores, as denúncias feitas em assembleia realizada na última quinta-feira (4) são alguns dos motivos.

A “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep” também foi causa apontada pelos funcionários.

Críticas ao planejamento do Enem

Na última quinta-feira (4), servidores do Inep alertaram em assembleia o risco de prejuízos durante a prova do Enem 2021 por suposta “falta de comando técnico” da presidência do Inep, comandada por Danilo Dupas.

Durante o ato realizado em frente ao prédio do instituto, em Brasília, um grupo de funcionários afirmou que a atual gestão promove um “clima de insegurança e medo”.

De acordo com os relatos dos servidores, a aplicação das provas do Enem está sendo elaborada sem a atuação das Equipes de Incidentes e Resposta (ETIR), por decisão “arbitrária e unilateral” de pessoas com cargos de chefia, ligadas à presidência do instituto.

O grupo que fez o protesto conta que os técnicos do Inep não têm sido ouvidos. A Associação dos Servidores (Assinep) disse que vai enviar um relatório de denúncias sobre os problemas para parlamentares federais.