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Foto: Alejandro García/Farol

Reassumindo a bancada de oposição ao governo estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado reeleito, Manoel Santos (PT), revelou como será sua postura frente ao novo governo do PSB, que emplacou Paulo Câmara para guiar os destinos de Pernambuco nos próximos quatro anos. O deputado serratalhadense, que foi majoritário na sua terra natal com 8.886 votos, lembra que terá dificuldades de aprovar projetos por fazer parte da bancada minoritária na casa legislativa. Mesmo assim, cumprirá o seu dever de criar propostas em favor dos pernambucanos e cobrar a execução.

“Não seremos um deputado da base do governo, e continuaremos com essa dificuldade (de aprovar propostas). Mas as emendas parlamentares não são concessão do governo é um direito do deputado e está na constituição. Mas mesmo com as emendas impositivas nós perdemos porque o governo (do Estado) não designou a execução ao longo de quatro anos (do 2º governo Eduardo Campos). Foram perdidas mais de 6 mil horas máquinas num período em um conjunto da população clama permanentemente por este tipo de servico, e mais de 30 poços artesianos que não foram executados”, lembrou, durante entrevista à Rádio Cultura FM, nesta terça-feira (7).

Segundo Manoel Santos, independente de ser oposição ao governo socialista, sua função será aprovar os projetos que estejam em sintonia com os anseios do povo, mesmo que seja proposto pelo poder executivo.

“Mas nós vamos votar, independente de sermos oposição, em projetos que o executivo mandar que forem de interesse do povo de Pernambuco, pois entendemos que a política não deve ser feita com mesquinharia. O que nós vamos fazer é continuar apresentando as reivindicações que consideramos prioritárias para nossas comunidades, vamos trabalhar o processo de acompanhar em cada secretaria (de governo) para liberar essas emendas e vamos usar o que nós temos, que é dizer efetivamente o que está sendo feito e dizer o que não foi executado”.