Prefeito Luciano DuqueO prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, iniciou um processo de ‘caça às bruxas’ aos eleitores declarados do deputado Sebastião Oliveira (PR). De acordo com um servidor que procurou a redação do FAROL, no final da tarde dessa terça-feira (11), após dez anos de serviços prestados na Secretaria Municipal de Saúde, o servidor, que ainda teme represálias e não quer se identificar, disse que foi descartado por um jogo político do prefeito Duque.

“Para bom entendedor meia palavra basta. Na minha opinião eu sou vítima de perseguição política. Não há outra explicativa. Tive cargo de chefia na Saúde durante oito anos. E agora, porque me manifestei durante as eleições em favor do deputado Sebastião Oliveira, fui demitido. A democracia me assegura isso. Sempre apoiei o deputado Sebastião Oliveira. Era o mesmo grupo”, disse o ex-servidor, lembrando do período em que Carlos Evandro, Duque e Sebastião Oliveira faziam parte do mesmo time.

“Recebi uma ligação do Recursos Humanos da Prefeitura e me deram a notícia que estava sendo desligado por contenção de despesas. Coisa que eu não acredito. Isso foi perseguição política. Mas nunca me arrependi de ter votado em Sebastião Oliveira. Só foi eu da equipe que foi demitido. Os demais permaneceram. É ou não é perseguição política”, insistiu o servidor, cravando: “O comportamento do prefeito Luciano Duque é medíocre. Ele não levou em conta o meu profissionalismo. A Constituição Federal me assegura a live manifestação política”, finalizou.

Em comunicação interna enviada pela secretária de Finanças, Cibelli Alves, o governo admite que existe uma crise e cobra dos secretários economia nos gastos públicos. Entretanto, não há qualquer referência sobre a demissão de servidores contratados.