
O deputado garantiu que não é contra a criação de PPPs, que considera um importante instrumento de gestão. Mas Sílvio Costa Filho acredita que o modelo não serve para a BR-232. De acordo com ele, a estrada apresenta uma série de problemas, precisa ser requalificada, e está sob delegação do Estado até 2028. Além disso, o parlamentar argumentou que o tema surge num momento em que o Governo Federal estuda a duplicação da rodovia desde São Caetano até Arcoverde.
Ele analisou, ainda, que quando se tratarem de obras com investimento privado desde a concepção, a exemplo dos projetos do sistema viário do Paiva e dos presídios em Itaquitinga, o modelo PPP poderia ser a melhor opção. No caso da BR-232, Costa Filho defende que é melhor buscar alternativas para realizar melhorias na rodovia.
O deputado Tony Gel, do PMDB, ressaltou que utiliza a BR frequentemente, e lembrou que a duplicação do trecho entre o Recife e Caruaru foi feito com recursos estaduais, na administração de Jarbas Vasconcelos. O parlamentar avaliou que a decisão de cobrar pedágio teria que passar pelo crivo do Governo Federal. Tony Gel acrescentou que surgem questões como a delegação para manutenção da rodovia até 2028 e, principalmente, preocupações sobre como o Estado receberá de volta o dinheiro aplicado na obra.
( Da Alepe )
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