gilvan Por Gilvan Magalhães, cientista político com especialidade em Sociologia e Antropologia pela UFPE

Não temos o direito de perder o foco do que está acontecendo hoje no Brasil, que não é o auge da sujeira, mas o começo da limpeza.

Os conhecedores da obra aristotélica não distinguem entre os livros que tratam da ética e os que que tratam da política.

Em seu incontestável raciocínio, a política terá que ser ética, ou não será política; e a ética necessita da administração política da sociedade, para que seu exercício encontre o apoio nas leis do Estado.

O Lava Jato, operação da Polícia Federal, que agora passou para a fase de investigar os políticos brasileiros vai jogar por terra uma estrutura política ­ social de cinco séculos de existência.

Pois, eu posso mudar de roupa sem trocar de pele; e foi o que sempre aconteceu na nossa sociedade ela sempre trocou de roupa entretanto, nunca trocou de pele.

Hoje temos um novo fenômeno no Brasil, uma elite cruel com o espirito de rico espalhar ódio a um partido político. pois, optou de ser de centro esquerda com forte tendência para a esquerda conservadora.

Todos nós sabemos que o PT não é flor que se cheire, suas origem não foi nada fácil pois, ele já nasceu de cesariana cujo o pai é o movimento sindical e a mãe a ala esquerda da igreja católica. No entanto, o Lava Jato tudo em diga que vai provar que seus adversários nem flor são.

É lógico que a democracia do mundo precisa de dinheiro para ser feita. A democracia precisa de dinheiro para financiar a política.

Nós não podemos é inverter, e permitir que a política financie dinheiro ou faça dinheiro.

Na América quem dá o maior cheque para a candidatura presidencial assenta ao lodo do presidente e tira uma foto com ele.

É uma honra não é que aquele moço esteja comprando o governante. Não, ele está apostando no regime democrático de seu país.

Como disse Sócrates: “eu só sei que nada sei” porém, de uma coisa eu tenho certeza que o Mensalão foi o prefácio e a Petrobras é o epílogo da corrupção no Brasil.