
“Não dá mais para continuar em sala de aula. Hoje chegamos ao nosso limite. Fomos até a Secretaria de Educação em busca de informações sobre o pagamento e não tivemos boas notícias. Alguns motoristas também vão parar porque estão sem receber pelos serviços prestados. Está sendo um drama para nós porque isso vai contribuir para prejudicar a carga horária de 200 dias letivos”, disse uma professora que pediu para não ser identificada.
Ela justificou as razões para pensar no pior. “O ano letivo começou atrasado, em 19 de fevereiro. Há comentários que o término será em 11 de dezembro, para conter despesas. Com esta parada nossa… o prejuízo, lamentavelmente, será para os nossos alunos. Mas não temos outra alternativa”.
O OUTRO LADO
A reportagem do FAROL conversou com o secretário de Educação, Edmar Júnior, que confirmou o atraso nos salários. Entretanto, ele nega que os alunos sairão prejudicados deste impasse. “Não vai ter prejuízo para os alunos porque a carga horária será cumprida. Estamos passando por dificuldades, mas não é apenas Serra Talhada. A crise é ampla. Mas ainda esta semana vamos pagar um mês dos atrasados, estamos trabalhando para isso”, garantiu Edmar Júnior.
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