
“Na realidade a gente não queria parar porque vai prejudicar os alunos. Cinco colegas já largaram o serviço porque não suportam mais. São quatro meses sem receber nada e a gente só gastando e se endividando no comércio. Se pelo menos pagassem os dois meses que ficou do ano passado, aliviava um pouco. Agora, a gente chega na secretaria de Educação e só recebe promessa, só promessa e nada mais”, declarou um motorista, em conversa com o FAROL.
No mês passado, um grupo de motoristas anunciou que as paralisações iriam acontecer, caso o governo não se manifestasse. Mas em conversa com o FAROL, o secretário Edmar Júnior confirmou que alguns débitos seriam quitados. “Não saiu foi nada… só conversa. A gente chega na secretaria e ficam enrolando a gente. Ninguém sabe de nada”, lamentou o motorista, que pediu para não ser identificado.
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