
Segundo relatório dos investigadores, os armamentos teriam vindo da Rússia, aliada aos rebeldes, para onde teriam sido levados de volta após o episódio que causou comoção mundial. O diretor do Departamento Central de Investigações Criminais da Polícia holandesa, Wilbert Paulissen, explicou que diálogos interceptados mostraram que rebeldes pró-Moscou haviam pedido o envio de um porta-mísseis e relataram sua chegada ao leste ucraniano.
Desta forma, “podemos concluir que o MH17 foi abatido por um míssil 9M38, lançado por um buk [um sistema de defesa antiaéreo], trazido do território russo”, apontou Paulissen. A investigação ainda afastou a hipótese defendida pelo governo da Rússia de que o avião poderia ter sido atingido por outra aeronave.
Além das conversas interceptadas, foram analisadas milhares de imagens e entrevistadas centenas de pessoas. A queda do voo MH17 causou a morte de 298 pessoas, a maioria delas holandeses. Elas deixaram Amsterdã e viajavam para Kuala Lumpur, na Malásia. Nessa época, o conflito entre as forças de Kiev e rebeldes separatistas apoiados por Moscou passava por uma de suas fases mais violentas.
(ANSA)