NESTA QUARTA-FEIRA

MPF convoca proprietários e entidades para debater Rio Pajeú e riscos de inundações em ST

Giovanni Sá Publicado em 15/11/2016 13:30:02 Atualizado em 15/11/2016 13:44:50 22 comentários

O Ministério Público Federal (MPF) convocou proprietários de terras localizada às margens do Rio Pajeu, em Serra Talhada, para buscar soluções sobre o processo de degradação que o rio vem sofrendo ao longo dos anos. Além dos proprietários, foram convocados órgãos como o Ibama, Apac, CPRH, ambientalistas e professores universitários.

No último dia 9 de novembro, o FAROL editou uma matéria sobre o assunto (relembre), em que o ambientalista Bonzinho Magalhães e o engenheiro civil, João Novaes, alertam sobre os prejuízos de inundações na Capital do Xaxado em 2017, e até riscos de queda da Ponte da Caxixola, por conta do excesso de algarobas nas margens.

Continua depois da publicidade

De acordo com Fabiano Antunes, assessor de gabinete do Ministério Público Federal, a reunião acontecerá às 14 horas da quarta-feira (16). Já o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Ronaldo Melo Filho, informou que foi a prefeitura que fez a provocação para que a reunião ocorresse e lamentou o comportamento do ambientalista Bonzinho Magalhães e João Novaes, quanto a segurança da ponte sobre o Rio Pajeú.

“Fomos nós que provocamos a reunião porque são terras da União. Agora, logo que saiu a matéria do FAROL, fizemos uma inspeção da ponte e não vimos nenhum risco de desabamento. A população ficou preocupada com isso. Não há sinal nenhum que a ponte desabe”, reforçou Ronaldo Melo Filho.

22 comentários em MPF convoca proprietários e entidades para debater Rio Pajeú e riscos de inundações em ST

Lucas*— 14 de novembro de 2016

Parabéns ao MPF pela valiosa atenção e iniciativa.

JESSICA — 14 de novembro de 2016

A Prefeitura muito antes provocou o MPF para realizar esta ação. A Secretaria der Meio Ambiente esta de parabéns!

eno — 15 de novembro de 2016

É preciso enfrentar as demandas urgentes para corrigir problemas graves que afetem a saúde da população, ampliam a poluição, contaminam o solo e subsolo, envenenam os mananciais da pouca água disponível para consumo humano, aumentam a proliferação de doenças "inexplicáveis para os leigos. Não é possível que diante da escassez de água não haja foco nas ações para o seu reaproveitamento, que continuem desmatando e destruindo as proteções naturais dos leitos de rios, açudes, aguadas, nascentes, para loteamentos ou pecuária, etc. É preciso investir também na educação ambiental: para que não joguem lixos nas ruas e nas áreas rurais adjacentes da cidade: para que separem o material reaproveitável do orgânico que pode ser utilizado para gerar energia e como fertilizante.

Besta — 14 de novembro de 2016

RONALDO MELO FILHO dizendo isso eu fico despreocupado, o mesmo é Engenheiro Civil e perito nos assuntos de construção civil e Meio Ambiente.

Juliano — 14 de novembro de 2016

A responsabilidade pelo Jazigo é do Governo Federal e Estadual. Agora estes se ausentam disso. Temos sorte de pelo menos a prefeitura entrar com essa ação de prevenção

Roberto — 14 de novembro de 2016

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

JAPereira — 14 de novembro de 2016

Se as previsões de chuvas no nordeste para 2017 estiverem corretas, da maneira que a barragem do jazigo e o rio pajeú estão assoreados e os órgãos competentes não tomarem providências, se ocorrer um enchente é provável que a inundação chegue a estação do forró.

Joelce Suzarth — 14 de novembro de 2016

Eu li a matéria na semana passada e hoje também. Quem não analisa o texto fica assustada acreditando que não sobrará pedra sobre pedra na cidade. Ou será que não sobrará mesmo? A natureza é paciente o homem cada vez desmata mais e joga cimento, dão lugar a construções as margens dos rios, outros fazem obras com material de péssima qualidade, outros invadem a praia é natural que para esses não tem escapatória mesmo. O MPF, agiu com antecedência para alertar a população. Os fenômenos naturais acontecem,manter as bocas de lobos, galerias, ruas limpas, canais desobstruídos, uma população educada com o lixo pra não ter tanto desastres futuros.

Antônio Alves — 14 de novembro de 2016

Quem conhece um pouco de leis sabe que as margens de qualquer Rio é de propriedade da União, assim como as margens das rodovias, as chamadas BR. Aqui em Serra Talhada as coisas não funcionam. Vejo ali no Rio Pajeú várias cercas delimitando áreas, dentro do próprio leito do Rio, como o Rio tivesse proprietários! Mas, o Ministério Público, como sempre, só funciona para coibir som de carro e de bares. Quem tem propriedade tem dinheiro, poder. Esse é o nosso Brasil. Onde quem tem condições, conhecimento, as leis não os atônitos. A começar por quem faz tais leis. Isso é a prova que esse país sempre será o que hoje é. É quem manda nos políticos que por sua vez comandam o judiciário que em tese era quem aplicaria tais leis? Assim, quem punirá quem? Uns órgãos interligados a outros, um dependente do outro. É o velho conchavo : tu me esquece que eu nem me lembro de você. E o restaurante....que se dane.

de olho — 14 de novembro de 2016

o pior e que cercam o rio como se fosse propriedade deles lembro-me que eu andava o tanto que queria sem obstaculos e hoje parece lotes cercas pra todo lado

DO IPSEP — 14 de novembro de 2016

O problema não é a ponte desabar e sim, o desvio que a água irá fazer na direção da margem que fica os correios devido a floresta de algaroba que está próximo à margem do lado da Cachichola. Se o volume de água for muito grande as cabeceiras da ponte pode ser destruídas ficando a ponte isolada mo meio do rio.

LUIZ GONZAGA DA SILVA — 14 de novembro de 2016

SIM! MAS ONDE SERÁ MESMO A REUNIÃO?

Luiz Novães — 14 de novembro de 2016

Esse problema é muito sério, e Ronaldo Melo, você não é engenheiro civil´para saber se há risco ou não, e se levou algum engenheiro da prefeitura ai ai, pois não os vejo com competência para diagnosticar esse caso. Tem que convidar ou contratar especialistas nesse assunto, ai sim, ficaremos mais tranquilo. Pelo que eu sei Ronaldo não fez nenhuma faculdade de engenharia e nem de ambientalista, acredito que só tenha o segundo grau.

Flor de Lis — 16 de novembro de 2016

Luiz, o secretário de Meio Ambiente, o mesmo da entrevista é RONALDO MELO FILHO, o mesmo é engenheiro formado pela Universidade da Católica em Recife. É bom se informa antes de comentar qualquer coisa, e além dele da opinião dele como engenheiro, o engenheiro da prefeitura fez a vistoria.

Poliana Nunes S. Ferraz — 14 de novembro de 2016

Outra fato muito importante e que merece todo nosso olhar, é que na cidade não existe rede pluvial, o esgoto e água de chuva são jogados na mesma rede, e a rede não tem capacidade para suportar, e com isso pode trazer várias consequências nas residências da cidade.No bairro da AABB como outros várias residências foram alagadas por água de esgoto, e em muitos casos, até a mobília foi danificada.

João Luiz Pereira Tavares — 15 de novembro de 2016

O problema sempre foi e será uma questão POLÍTICA [polis -- cidade; cidadania]. 13 anos de Petismo... «Chegue num jantar de inteligentinhos e, por exemplo, defenda a LAVA-JATO. Haha. Você vai VER o que vai acontecer com você, né? Vão olhar TORTO pra você achando que, de repente, você é dono de um banco, alguém assim! E não alguém que trabalha duro para sobreviver e, por isso, SEMPRE desconfia de quem não o faz... Né?»

João Novaes — 15 de novembro de 2016

O QUE VOCÊS DA PREFEITURA ESTÃO FAZENDO É OMISSÃO, POIS FIQUEM SABENDO QUE AQUELA CERTA ALTURA QUE EXISTE ENTRE A SUPERFÍCIE DA PONTE E O LEITO DO RIO É DEVIDO AO "BURACO" FORMADO QUANDO RETIRARAM A AREIA PARA A CONSTRUÇÃO DA PONTE. ENTRE MUITOS PONTOS QUE INDICAM A FRAGILIDADE NO LOCAL É A EXISTÊNCIA DE ESGOTOS NO ENTORNO DA FUNDAÇÃO DA PONTE (PILARES) EM QUE OS SAIS ASSOCIADOS A DIVERSOS PRODUTOS QUÍMICOS AGRIDEM O CONCRETO E MAIS AINDA, A GRANDE QUANTIDADE DE ÁRVORES FORMA UMA BARREIRA NATURAL À PASSAGEM DA ÁGUA, INCLUSIVE, É BOM ALERTAR OS ÓRGÃOS PÚBLICOS DE QUE A PREFEITURA DE SERRA TALHADA ESTÁ DESCONSIDERANDO O DOCUMENTO DENOMINADO DE ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) EMITIDO PELO CREA-PE (CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA - PE). A QUE PONTO CHEGOU A ARROGÂNCIA DESSES CARAS!

HOMEMBOM — 15 de novembro de 2016

Expomos um diagnostico para a sociedade de Serra Talhada, pelo o meu exemplo e estou tranquilo em breve está saindo a segunda parte com outros seguimentos.

Rômulo Sátiro de Medeiros — 18 de novembro de 2016

Concordo com a preocupação de Bonzinho Magalhães. Nesses últimos, a algarobeira, que já tomava de conta das margens de nossos rio e riachos, passou a invadir o leito dos cursos d'àgua. Esse crescimento de vegetação por onde a água escorre (leito do rio) poderá, numa época de chuvas mais acentuadas, como ocorrido em 2004, aumentar o risco de inundação. Considero o alerta do ambientalista Bonzinho Magalhães extremamente plausível.

André SantMariana — 15 de novembro de 2016

Com esse primeiro passo do Ministério Publico Federal, deixa bem claro que o Rio, pertence a união, já passou da hora de acabar com aquelas cercas desordenadas, com aquele abuso do matadouro, com aquele esgoto que forma lagoas de detritos ao longo do leito.

ANTONIO PEREIRA FERRAZ FILHO — 15 de novembro de 2016

LAMENTÁVEL O MPF NÃO CONVIDAR O COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO PAJEÚ / COBH PAJEÚ, POIS JÁ ESTÁ EM FASE FINAL O PLANO HIDRO AMBIENTAL DO RIO PAJEÚ, QUE TRATA JUSTAMENTE DAS AÇÕES PARA COMBATER A DEGRADAÇÃO DESSE RIO TÃO IMPORTANTE. O PLANO ESTÁ SENDO ELABORADO POR UMA EMPRESA PORTUGUESA ESPECIALIZADA NO ASSUNTO E TEM O CUSTO FINANCIADO POR INTERMÉDIO DA APAC.

Flor de Lis — 16 de novembro de 2016

A secretaria de Meio Ambiente está de parabéns por provocar o MPF a tal ação, só tem a somar Ronaldo Melo Filho nessa secretaria.

Deixe um comentário