Cerca de vinte motoristas que prestam serviço para Prefeitura de Serra Talhada estão vivendo mais um drama financeiro. Eles trabalham no transporte de professores para zona rural e alegam que estão sem salários desde novembro do ano passado.
“A gente tá assim. Não pagaram novembro de 2016, faltam alguns dias de dezembro, janeiro foi mês de recesso e ainda tem em aberto os meses de fevereiro e março. Meu crédito fica em torno de R$ 8 mil a R$ 10 mil. O pior, é quando vamos procurar respostas com o secretário de Educação, Edmar Júnior, só tem como resposta que ‘vai resolver, vai resolver’ e não acerta nada”, desabafou um motorista que procurou a redação do FAROL e disse estar vivendo dias difíceis com a família.
De acordo com o motorista que pediu para não ter a identidade revelada, o atraso no pagamento lhe fez inadimplente no comércio de Serra Talhada.
“Estou devendo em casas de peças e postos de combustíveis e continuo trabalhando e recebendo cobranças. Está muito difícil, mas espero que a prefeitura apresente uma solução para o problema. Ninguém aguenta mais”, resumiu. A reportagem tentou por várias vezes conversar com o secretário Edmar Júnior, mas não obteve retorno das ligações telefônicas.
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