MST é recebido por Paulo Câmara após audiência na AlepeO Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) protestou em frente ao Palácio do Campo das Princesas, bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, nesta segunda-feira (17). A data é marcada pelo Sexto Grito da Terra em Pernambuco e reúne outros grupos como a Central única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação dos Trabalhadores Rurais em Pernambuco (Fetape).

A mobilização foi iniciada ainda pela manhã na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Avenida Rosa e Silva, e seguiu para a sede do governo após audiência pública sobre reforma da Previdência agrária na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe).  Representantes dos grupos em mobilização foram recebidos pelo governador Paulo Câmara para discutirem a pauta relacionada aos direitos dos trabalhadores rurais.

O 6º Grito da Terra em Pernambuco trata da Reforma da Previdência (posicionamento do Governo do Estado); Seca; Segurança Pública; Programa Chapéu de Palha; Reestruturação Socioprodutiva da Zona da Mata; Política de Convivência com o Semiárido; Agroecologia; Secretaria Executiva da Agricultura Familiar; Regularização Fundiária, Educação do Campo e Cadastro Ambiental Rural para os trabalhadores do campo.

Os Movimentos e Organizações argumentam que o campo, que produz alimentos e contribui efetivamente com o desenvolvimento do estado, precisa ser trado com mais atenção pelo Governo. Além do MST, participam do Grito, este ano, a Fetape e seus Sindicatos filiados, a Fetaepe (Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Pernambuco), Contag, CUT/PE, CTB, ASA Pernambuco, CPT, Coopagel, Cáritas Regional NEII, Pastoral da Juventude Rural, Assocene, o Instituto Manoel Santos, Serta e Centro Sabiá. Segundo estimativa da CUT, cerca de 15 mil trabalhadores rurais de todo o Estado participam do movimento.

Do JC Online