Segundo informações do Estadão, que teve acesso aos dados, as petições são baseadas nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht e tratam de fatos ainda não divulgados, porque, para a procuradoria, sua publicação poderia prejudicar as investigações.
Nove campanhas eleitorais tiveram relatos de pagamentos de vantagens indevidas. Com repasses também em dólar, o valor total chegaria a R$ 17,43 milhões.
Lula
A empresa Exergia, de Taiguara Rodrigues – sobrinho da primeira mulher de Lula – teria um contrato com a Odebrecht para prestação de serviços em Angola entre 2011 e 2014. De acordo com quatro colaboradores, a contratação teria sido feita a pedido do ex-presidente.
Segundo delações, a Exergia não detinha experiência no ramo da construção civil, sendo constituída por Taiguara apenas para fazer uso da influência de Lula, que também é citado em relação às operações da Odebrecht em Cuba, no Porto de Mariel.
A atuação do grupo baiano no país caribenho teria sido auxiliada por agentes públicos sob influência do ex-presidente Lula e Fernando Pimentel, atual governador de Minas Gerais e ex-ministro. Segundo delação de Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do conglomerado, Lula e Pimentel intervieram para que as obras da companhia fossem viabilizadas em Cuba.
Para este caso, os relatos e documentos serão encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), graças ao possível envolvimento de um governador, e à Justiça Federal da Justiça Federal, para que haja análise da atuação de quem não tem prerrogativa de foro.
Do JC Online
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