O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu sua decisão de compartilhar informações com a Rússia e disse que passou fatos em uma reunião pública na última semana, na Casa Branca.
As President I wanted to share with Russia (at an openly scheduled W.H. meeting) which I have the absolute right to do, facts pertaining….
…to terrorism and airline flight safety. Humanitarian reasons, plus I want Russia to greatly step up their fight against ISIS & terrorism.
Em sua conta no Twitter, Trump disse: “Como presidente eu quis compartilhar com a Rússia (em uma reunião aberta planejada na Casa Branca), o que eu tenho o direito absoluto de fazer, fatos relativos ao terrorismo e à segurança de voos. Razões humanitárias, e além disso eu quero que a Rússia aumente sua luta contra o Estado Islâmico e o terrorismo”.
Mesmo com esse posicionamento de Trump, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que os relatos de que informações secretas tenham sido enviadas são “falsos”, de acordo com a agência Interfax, nesta terça-feira (16).
Esses relatos são de funcionários norte-americanos da Casa Branca, que disseram que Trump havia divulgado uma informação altamente secreta, sobre uma operação contra o grupo Estado Islâmico. A reportagem sobre o vazamento foi publicada pelo jornal “The Washington Post”.
Segundo os funcionários, que não tiveram seus nomes citados pelo jornal, as informações divulgadas por Trump às autoridades russas colocam em risco uma fonte de inteligência. Essa fonte teria acesso a trabalhos internos do grupo extremista.
As informações repassadas por Trump têm a ver com a ameaça terrorista relacionada ao uso de laptops em voos, dizem as fontes. No final de março, os EUA proibiram a presença de dispositivos eletrônicos – como tablets e laptops – em voos procedentes de vários países do Oriente Médio.
Do G1 Mundo