Professora assassinada em ST foi uma das mais visitadas

Professor Paulo César observa imagens deixadas pelo povo no túmulo de Francisca Godoy

Fotos: Farol de Notícias/Max Rodrigues

Publicado às 17h51 desta quinta-feira (2)

O túmulo da professora Francisca Godoy, assassinada na década de 70, foi um dos mais visitados neste Dia de Finados no cemitério de Serra Talhada. Muita gente acendeu velas e depositou ex-votos num ritual de pagamento de promessas. Algumas pessoas ouvidas pelo Farol, admitiram ter alcançado graças ao pedir a intercessão da professora serra-talhadense.

Muitos dos visitantes vão ao cemitério deixar lembranças e relíquias religiosas. Mesmo após a reforma realizada pela família, que prefere guardar a memória de Francisquinha Godoy com descrição e afeto, os populares ainda mantêm o ritual de deixar dezenas de objetos em um espaço reservado atrás do túmulo, entre os objetos podemos citar imagens de santos católicos e do Padre Cícero, fotos do Papa João Paulo II, crucifixos, peças de roupas de bebês, réplicas em miniaturas de partes do corpo, flores e velas.

Independente da fé ou do poder da influência do imaginário popular, o importante é que nesse dia houve uma reflexão sobre a vida e o significado que ela exerce sobre nós, só assim, talvez entenderemos a relação que a imagem da Professora Francisca Godoy exerce junto a população há mais de 40 anos.

O CEMITÉRIO

O atual cemitério de Serra Talhada foi construído em 1957, na gestão do ex-prefeito Luiz Lorena. Inicialmente o campo santo ocupava uma área de 10.000 m2, no entanto, ao longo dos últimos 60 anos ele sofreu três ampliações.

Professora assassinada em ST foi uma das mais visitadas

Professora assassinada em ST foi uma das mais visitadas

Professora assassinada em ST foi uma das mais visitadas

Professora assassinada em ST foi uma das mais visitadas

Professora assassinada em ST foi uma das mais visitadas

Professora assassinada em ST foi uma das mais visitadas

Professora assassinada em ST foi uma das mais visitadas