Publicado às 14h desta segunda (28)

Há 'bagunça' nos leitos de retaguarda em ST

Foto: Max Rodrigues/Farol

Na manhã dessa segunda-feira (28) o agricultor Antônio José, 54 anos, procurou a redação do Farol de Notícias indignado com o atendimento dos leitos de retaguarda, no Pronto Socorro São José, em Serra Talhada. O paciente relatou que, estava a ponto de chorar com a situação de bagunça, de aglomeração e pessoas reclamando da desordem no atendimento.

“Aqui está uma guerra danada, tanta gente se reclamando, o pessoal reclamando com o segurança. Tem que chamar a atenção deles para eles se preocuparem em atender direito. Aqui não tem distanciamento, todo mundo junto, desse jeito quem não estiver contaminado fica. Aqui tem falta de distanciamento, falta de organização, de fila, de distribuição de fichas,” disse ele, indignado:

”Aqui está uma loucura, a maior bagunça. Eu não sou de reclamar, nem gosto, mas já estou aqui querendo chorar, está todo mundo chateado já perdendo o controle. Um idoso de 70 anos discutindo e o segurança contradizendo com o senhor de 70 anos. É como diz minha mãe, é um descaso um negócio desses.’’

O OUTRO LADO

A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com a coordenação dos leitos de retaguarda para ouvir o outro lado. Segundo a coordenadora, Akila Monique, houve um aumento no atendimento, estão atendendo cerca de 450 pacientes por dia, atendendo urgência e emergência respiratória. Ela disse que a recepcionista não deixa de orientar as pessoas, organizar fila e ter controle de senha em um livro para evitar contatos.

”A recepcionista já havia explicado as pessoas sobre as normas, é feito a fila, mas é questão de consciência do povo. Estamos respeitando os atendimentos prioritários, alternando entre os atendimentos normais porque não temos uma fila prioritária e todos estão na mesma situação. Ela não distribui senha, mas já coloca enumerado no nosso livro, temos um livro de controle e vamos chamando nome de acordo com a ordem dos números. Até porque evita está entregando senhas de mão em mão”, explicou Akila.