Publicado às 04h52 desta segunda-feira (14)
Da Assessoria
Informe Publicitário
Os danos causados pela chuva não são uma exclusividade de Serra Talhada, as chuvas dos últimos dias expuseram o triste resultado da falta de planejamento urbano dos últimos 40 anos, a qual, mesmo em bairros “nobres” como AABB, além dos bairros do IPSEP, Cachichola e Várzea, entre outros, tiveram ruas e casas invadidas pela água, provocando desespero e prejuízo aos moradores.
Segundo especialistas, o problema de Serra Talhada vai além da intensidade das chuvas e não é atual, ele remonta a forte expansão urbana que vem ocorrendo há várias décadas e passa também pela falta de planejamento urbano, terraplanagem e drenagem dos bairros que se desenvolveram, onde seus moradores construíram em áreas baixas, alagados ou caminho natural das águas.
É “mais do que urgente e necessário” repensar a ocupação dos espaços de Serra Talhada, haja vista que a falta de drenagem e planejamento urbano interfere na qualidade de vida de toda sociedade, meio ambiente e também na economia local. Segundo X Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 10, n. 4, 2014, que no título “Desenvolvimento Urbano no Município de Serra Talhada, Pernambuco, Brasil: Avaliação dos Impactos Sociais e Ambientais Provocados Pelo Processo de Expansão Urbana”, já alertava para os problemas aqui abordados.
Emmanuel Villar, especialista em implantação de bairros planejados, ressalta que “As pessoas não moram em lugares ruins porque querem, em muitos casos falta conhecimento. Em um passado recente não havia opção de bairros planejados, onde os imóveis estarão sempre nivelados com as ruas, evitando alagamentos e o gastos extras com aterro, como no Residencial Villa São Miguel que concluiu as obras de terraplanagem e se configura como primeiro bairro planejado de Serra Talhada”, o qual possui mais de 900 lotes planejados para proporcionar comodidade e a segurança dos moradores. Tudo isso no lugar mais alto e ventilado da cidade, com arborização, ruas e calçadas largas, a apenas 5 minutos do centro e da maioria dos serviços essenciais.
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