Serra-talhadense em busca do sonho aos 10 anosFotos: Celso Garcia/Farol de Notícias

Publicado às 05h32 deste domingo (4)

Eulina Alves Pereira Farias, 56 anos, é a avó materna que tem bastante satisfação pela vocação do neto, o pequeno Arthur Alves, um simpático garoto de 10 anos, que carrega a responsabilidade de orar pela humanidade diariamente. Seu sonho é tornar-se um padre. A avó conta que, com um ano e oito meses, Arthur já se encantava com as vestes sacerdotais e participava da missa como um adulto, observando atentamente. 

A brincadeira do Jovem Padre, ou melhor, o dever, pois ele entende muito bem o significado do sacerdócio, se resume à necessidade de celebrar missa. Algumas vezes em sua residência, outras vezes de forma virtual, a celebração realizada por Arthur é acompanhada por uma média de 16 pessoas, incluindo familiares, amigos e vizinhos. De batina, feita pelas mãos talentosas da avó, com o cálice na mão, o ‘Menino Padre’ entrega a hóstia aos fiéis e faz todo ritual da missa.

Na última sexta-feira (2) a reportagem do Farol foi até à residência do garoto, que montou um santuário na Rua José Alves da Silveira, em Serra Talhada, e testemunhou o envolvimento do pequeno serra-talhadense com o sagrado.

Admiração de Arthur pelas imagens do Santos e a vocação pelo sacerdócio

Serra-talhadense em busca do sonho aos 10 anos“Algumas imagens dos Santos, eu ganho como presente, pessoas que conhecem a minha trajetória na Igreja me presenteiam. Algumas são compradas. Eu gosto muito! Eu acho as imagens muito bonitas. É como a minha avó falou, a minha brincadeira é essa. Eu organizo as celebrações da Santa Missa, Novenas, Terços, Ofícios. Muitas celebrações, eu chego a presidir aqui na minha casa. Eu sirvo como acólito há oito anos. A minha avó envia vídeo da celebração para alguns padres, muitos acham bem fofinho, porque é raro você encontrar uma criança com esse tipo de vocação; por isso que nós precisamos rezar pelas vocações, para que a Igreja seja muito mais alimentada com muitos filhos de Deus. É preciso orar por aqueles que ainda não despertaram esse conhecimento da vida em Jesus”, relatou Arthur. 

Eulina Alves, avó materna, é uma entusiasta

“Ele começou com um ano e oito meses e não parou mais. Ele não gostava de assistir a missa, ele gostava de participar. Muitas vezes, eu ficava com vergonha, quando o Padre não era conhecido, de pedir ao Padre para ele servir; mas, ele mesmo ia, chegava lá e puxava a batina do Padre e dizia: “Eu posso servir hoje?”, e o Padre dizia: “Vá, bota a roupa”. Ele botava e servia, muito bem comportado, prestava atenção. Até hoje é assim, a gente só apoia. Quando chegou o tempo dele se batizar, a mãe dele mandou ele escolher, e escolheu a madrinha que é Lurdinha, e o padrinho que é Padre Marciel”, disse a avó Eulina Alves, toda orgulhosa.

Serra-talhadense em busca do sonho aos 10 anos

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