Mãe quer formar grupo de ajuda em ST para pessoas com diabetes

Fotos: Celso Garcia/Farol de Notícias

Publicado às 06h08 desta quinta-feira (19)

Esther Cardozo, do Bairro São Cristóvão em Serra Talhada, foi diagnosticada com diabetes tipo 1 quando tinha apenas um ano e três meses. A descoberta deixou a família sem chão, mas, ao adquirir conhecimentos sobre a doença e começar o tratamento, veio o alívio e o desejo de ajudar outras mães por meio do testemunho de superação da garota que vive uma vida normal. 

Em entrevista ao Falando Francamente na TV Farol nessa terça-feira (17), Nayla, mãe de Esther Cardozo, deu detalhes de como descobriu que a pequena tinha diabetes, como a família a superou e sobre um grupo de apoio que integra quatro mães, objetivando  compartilhar experiências. 

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A descoberta e os sintomas

“Esther foi diagnosticada com um ano e três meses, mas para a gente foi positivo porque foi uma fase que ela estava na introdução alimentar, então ela não viu muitas coisas. Ela perdeu bastante peso e sentia muita sede, então bebia muita água. Estava tendo muito pesadelo, ficava muito assustada, isso porque as glicemias estavam muito altas. A minha sogra é enfermeira e falou: ‘Nayla, vamos fazer o teste de glicemia?’. Ela fez e deu 492, muito alta. A gente foi com ela para o hospital porque precisava internar para não dar cetoacidose”, narrou Nayla complementando: 

“O diabetes não é o fim, é o começo de uma vida saudável. Para a gente, o diagnóstico não foi fácil. Eu sei que essas mães ficam assustadas, porque a gente ficou. Eu perdi o chão. Eu disse: ‘Meu Deus, e agora, o que vai ser?’, porque quando a gente foi buscar [informações] não haviam vídeos. Hoje não, se você for no Instagram e colocar diabético ou diabética, vai haver vários. Muitos, legais, porque você começa a olhar e dizer: ‘Não é o fim!’. A gente recebe muitos relatos dizendo: ‘Nay, por favor, não deixe de postar’. 

O uso da bomba de insulina e como adquirir gratuitamente

“Eu quero um alcance maior para esse grupo, para que a gente marque encontros e eles vejam que não é o fim, que eles podem viver bem com diabetes. Tem a bombinha que eu quero que todo diabético tenha, eu sei que é um tratamento muito caro, a bomba custa mais ou menos R$ 17 mil ou R$ 18 mil, mas eu sei que o Estado pode fornecer, porque forneceu para  Esther. Não foi fácil! Teve que entrar com processo judicial. Eles negam, tentam negar, só que é uma qualidade de vida a mais. Hoje, Esther come tudo”, ressaltou Nayla. 

Informações sobre o grupo 

Para mais informações sobre o grupo entre em contato pelo telefone e whatsapp: (87) 9 8854-1115. 

Confira a entrevista completa  no Falando Francamente da TV Farol