Márcia é indagada por moradora sobre 'falta de tudo' e responde

Publicado às 17h07 desta segunda-feira (24)

Foto: Celso García/arquivo Farol

A prefeita Márcia Conrado respondeu questionamentos dos telespectadores da TV FAROL durante o Programa Falando Francamente, com Giovanni Sá e Paulo César Gomes, sobre críticas à saúde. A entrevista aconteceu na primeira noite da 23ª Exposerra. Na ocasião, uma leitora disse por meio do chat do programa que na saúde estava “faltando de tudo”. No entanto, Márcia rebateu apontando avanços no setor.

“Veja, faltar tudo é muito genérico, se a Laura pudesse dizer em qual o posto [de saúde está faltando algo] a gente iria atrás, o que eu vejo é que, hoje, nas unidades de saúde, inclusive na zona rural, a gente ter laboratórios fazendo coleta de sangue e de exames, coisa que era muito difícil, quem mora nos distritos tinha que pagar muitas vezes R$ 15 para vir [a cidade], fazia a coleta do sangue e voltava, eram mais R$ 10 ou mais R$ 15 [para voltar]”. E completou:

“Hoje a gente tem em todos os postos de saúde coleta, hoje a gente tem em todos os postos de saúde ultrasson a máquina e a médica fazendo ultrasson nessas localdiades, mas a gente tinha também uma dificuldade, que era a questão de médico. A gente passou alguns meses com quatro unidades de saúde sem médico, mas agora quando o nosso presidente Lula voltou com o Programa Mais Médicos, hoje a gente médico em todas as unidades de saúde.”

“EU TENHO VISITADO MUITOS POSTOS”

A prefeita fez questão de dizer que tem visitado postos de saúde no município e que vem acompanhado a realidade dos moradores de perto. E defendeu avanços do governo em cirurgias eletivas e na cobertura de medicamentos na farmácia municipal.

“Eu tenho acompanhado e visitado muitos postos, a gente tem mais de 15o itens na farmácia básica, eu lhe digo com seguridade que hoje faltam três, quatro ou cinco [que faltam], por questão logística, empresa que ganha a licitação… Antes a gente fazia licitação por lote, uma empresa ganhava 10 a 15 itens, hoje tem que ser por recomendação do Ministério Público por item”, disse Márcia Conrado, justificando:

“Então tem empresa do Rio Grande do Sul que ganha a licitação, mas que muita não presta o serviço que para ela não ganha lucro entregar um determinado item numa quantidade, espera fazer duas, e aí a gente tem que fazer a notificação da empresa, o distrato, a licitação novamente, então isso acontece. Mas a gente tem acompanhado de muito perto, Serra Talhada é um dos poucos municípios que têm que fila zero de cirurgias eletivas, porque o municípo todo mês faz 150 cirurgias com recursos do próprio município”.

MÁRCIA RESPONDE SOBRE CRÍTICAS À SAÚDE