INSS libera pagamento de R$ 2.200 para auxílio-doençaImagem: FDR
INSS libera pagamento de R$ 2.200 para auxílio-doença
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Por FDR Notícias

É importante lembrar que até o 15º dia de afastamento do trabalhador do ambiente de trabalho, o salário do empregado é responsabilidade do empregador. Após esse prazo, o compromisso passa a ser do INSS.

Não existe período mínimo ou máximo para receber o auxílio-doença. Enquanto estiver comprovado por perícia médica, o funcionário tem o direito de continuar de licença e receber o salário.

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Valor do auxílio-doença do INSS

O benefício é determinado a partir do salário de contribuição do segurado e equivale a 91% do salário, que é calculado como a média dos últimos 12 salários de contribuição.

O valor pode chegar até R$ 2.220,00. Para agilizar o processo de perícia médica e a liberação do benefício, o INSS desenvolveu uma ferramenta chamada “Atestmed“.

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Como solicitar o auxílio-doença no INSS?

O Governo Federal passou a aceitar a perícia médica pelo Atestmed para os pedidos de auxílio-doença em abril deste ano. O benefício é concedido mediante avaliação do atestado médico, sem precisar que o trabalhador saia de casa para passar pelo exame médico em uma unidade do INSS.

Para dar início a solicitação, é necessário acessar o site ou aplicativo Meu INSS e selecionar a opção “Pedir Benefício por Incapacidade”. Confira o passo a passo:

  • Entre no Meu INSS e faça login pelo Gov.br;

  • Clique em “Novo requerimento”;

  • Digite “Benefício por Incapacidade Temporária”;

  • Preencha os campos necessários;

  • Siga as orientações do próprio sistema;

  • Em “Dados Adicionais”, informe os dados do documento médico: data de emissão e se possui o início do repouso;

  • Junte os documentos necessários: documento de identidade e documento médico. A especialista Lila Cunha reuniu os documentos necessários;

  • Escolha uma agência mais próxima para recebimento;

  • Conclua o pedido.

O valor pode chegar até R$ 2.200,00. O benefício é determinado a partir do salário de contribuição do segurado e equivale a 91% do salário, que é calculado como a média dos últimos 12 salários de contribuição.

Como conseguir aposentadoria especial aos 55 anos no INSS

A aposentadoria especial é uma das modalidades liberadas pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aos trabalhadores. Ela tem esse nome de “especial” porque possuí regras diferenciadas, se comparada as demais formas de se aposentar. O motivo é que somente profissionais de áres específicas podem solicita-la.

As condições são especiais porque esses trabalhadores ficam muito tempo expostos a agentes nocivos a sua saúde. Quer dizer, para conseguir exercer o seu trabalho eles acabam colocando a sua vida em risco. Tendo contato, por exemplo, com agentes químicos, máquinas pesadas, ambientes contaminados, e etc.

Estes agentes podem em médio e longo prazo trazer algum tipo de deficiência, doença ou incapacidade para o trabalhador. Como, cegueira, doenças respiratórias, surdez, amputação de membros, e outros. Ou seja, a aposentadoria especial é um direito de quem vive em risco para exercer o seu trabalho.

Diante desta situação, os trabalhadores ganham a chance de receber o benefício a partir dos 55 anos de idade. Antes da reforma da Previdênca, aprovada em novembro de 2019, não existia idade mínima para se aposentar nesta modalidade, apenas um período mínimo de exposição ao agente nocivo.

Quem tem direito de receber a aposentadoria especial?

A principal regra que o INSS vai levar em conta ao liberar a aposentadoria especial é se o trabalhador exerce atividade exposto a agentes nocivos, e que podem causar algum prejuízo à sua saúde e integridade física ao longo do tempo.

Além disso, o trabalhador precisa atingir um período mínimo de contribuições previdenicárias para estar dentro da condição de segurado da Previência Social.

Hoje, existem duas tabelas com regras diferentes, a primeira para quem já trabalhava dentro das profissões prejudiciais a saúde antes da reforma da Previdência.

E a outra para quem começou a trabalhar em alguma dessas atividades depois de novembro de 2019, quando foi aprova da reforma.

Para quem começou a trabalhar antes da reforma de nov./2019 (regra de transição)

  • 25 anos de atividade especial + 86 pontos, em caso de risco baixo;
  • 20 anos de atividade especial + 76 pontos, em caso de risco médio; ou
  • 15 anos de atividade especial + 66 pontos, em caso de risco alto.

Os pontos são o resultado da soma da idade + o tempo de atividade de risco do trabalhador.

Para quem começou a trabalhar depois da reforma de nov./2019

  • 25 anos de atividade especial + 60 anos de idade, em caso de risco baixo;
  • 20 anos de atividade especial + 58 anos de idade, em caso de risco médio; ou
  • 15 anos de atividade especial + 55 anos de idade, em caso de risco alto.

Existe um projeto de lei que quer diminuir a idade mínima para 48, 45 e 40 anos, de acordo com o grau de insalubridade.

Aposentadoria especial com 55 anos

Para conseguir a aposentadoria especial com 55 anos é necessário somar os pontos exigidos, ou alcançar o tempo de atividade especial de 15 anos. Esta condição é dada principalmente para quem exerce atividade com alto grau de insalubridade, ou seja, tem risco alto para a sua saúde. 

São profissões como:

  • Britador;
  • Carregador de Rochas;
  • Cavoqueiro;
  • Choqueiro;
  • Mineiros no subsolo;
  • Operador de britadeira de rocha subterrânea;
  • Perfurador de Rochas em Cavernas.

Outras profissões que dão direito a aposentadoria especial

As outras profissões que dão direito a aposentadoria especial exigem um período maior de exposição ao agente nocivo. Em todos os casos será necessário apresentar ao INSS o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

Este é um documento que deve ser emitido pelo empregador com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho assinado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. Ele vai comprovar a condição de insalubridade.

Atividade de risco baixo

  • Aeroviário;
  • Aeroviário de Serviço de Pista;
  • Auxiliar de Enfermeiro;
  • Auxiliar de Tinturaria;
  • Auxiliares ou Serviços Gerais;
  • Bombeiro;
  • Cirurgião;
  • Dentista;
  • Eletricista (acima 250 volts);
  • Enfermeiro;
  • Engenheiros Químicos, Metalúrgicos e de Minas;
  • Escafandrista;
  • Estivador;
  • Foguista;
  • Químicos Industriais;
  • Toxicologistas;
  • Gráfico;
  • Jornalista;
  • Maquinista de Trem;
  • Médico;
  • Mergulhador;
  • Metalúrgico;
  • Mineiros de superfície;
  • Motorista de ônibus;
  • Motorista de caminhão (acima de 4000 toneladas);
  • Técnico em laboratórios de análise e laboratórios químicos;
  • Técnico de radioatividade;
  • Trabalhadores em extração de petróleo;
  • Transporte ferroviário;
  • Transporte urbano e rodoviários;
  • Operador de Caldeira;
  • Operador de Raios-X;
  • Operador de Câmara Frigorífica;
  • Pescadores;
  • Perfurador;
  • Pintor de Pistola;
  • Professor;
  • Recepcionista;
  • Soldador;
  • Supervisores e Fiscais de áreas com ambiente insalubre;
  • Tintureiro;
  • Torneiro Mecânico;
  • Trabalhador de Construção Civil (Grandes Obras – apartamentos acima de 8 andares);
  • Vigia Armado.

Atividade de risco médio

  • Extrator de Fósforo Branco;
  • Extrator de Mercúrio;
  • Fabricante de Tinta;
  • Fundidor de Chumbo;
  • Laminador de Chumbo;
  • Moldador de Chumbo;
  • Trabalhador em Túnel ou Galeria Alagada;
  • Trabalhadores permanentes em locais de subsolo, afastados das frentes de trabalho;
  • Carregador de Explosivos;
  • Encarregado de Fogo.