Foto: Farol de Notícias
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Na noite desta última quarta-feira (28) a Coordenação  do Curso de Medicina da Universidade de Pernambuco – Campus Serra Talhada e o centro Médico de Serra Talhada (CAMEST) emitiram uma nota esclarecendo que o estudante de medicina que estava atendendo pacientes no Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães – (Hospam) não faz parte da instituição.

A Unidade Acadêmica afirmou que todos os seus estagiários são supervisionados, de forma correta, por preceptores e foi enfática ao caracterizar como imprópria a ação do aluno em utilizar um carimbo de outro profissional.

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Foto: Reprodução/Redes sociais/UPE
Foto: Reprodução/Redes sociais/UPE

HOSPAM FAZ NOVO PRONUNCIAMENTO

A direção do Hospital Regional Professor Agamenom Magalhães – Hospam emitiu uma nova nota em que reafirmar que junto a Secretaria de Saúde do estado irá tomar medidas cabíveis sobre a situação. Confira.

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“A direção geral e a direção médica, juntamente com a Secretaria Estadual de Saúde, já está tomando as medidas cabíveis sobre o caso. Não compactuamos com este tipo de atitude. O processo administrativo foi aberto e em relação ao aluno, a Instituição de Ensino superior que o mesmo estuda, já foi contactada e também já estão tomando as medidas cabíveis sobre o caso”.

FIQUE POR DENTRO DO CASO

A acompanhante do paciente que foi atendida por um estudante de medicina que estaria atuando sem o acompanhamento do médico responsável pelo plantão no Hospital Regional Professor Agamenom Magalhães (Hospam), em Serra Talhada, afirmou ao Farol que irá prosseguir com a denúncia junto à Ouvidoria da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

A mulher denunciou que o rapaz estaria realizando consultas e prescrevendo receitas usando o carimbo e a identificação do médico responsável pelo plantão naquele momento.

Ela contou a reportagem que durante o atendimento, o rapaz, que é interno de medicina e deveria estar sob a supervisão presencial de um preceptor, estava tirando dúvidas pelo whatsapp ao atender os pacientes; fazendo perguntas e mostrando um raio-x para um outro médico via aplicativo.

“O filho mandava fotos do raio-x que era tirado naquele dia para ele via WhatsApp. E o filho prescrevia medicação usando o carimbo do pai”, denunciou paciente, afirmando que levará a denúncia a frente dos órgão fiscalizadores.

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