Candidato: Vereadores de ST envergonham e Gin é 'xeleléu'

Foto: Farol de Noticias/Licca Lima

O tempo ‘esquentou’ na manhã dessa quinta-feira (19) durante o programa Falando Francamente, na TV Farol. O candidato a vereador Eliton Barboza, do PSOL, revelou suas propostas divididas em oito eixos de atuação, e ao ser provocado a analisar a atual legislatura na Câmara Municipal, fez duras críticas a maioria dos parlamentares, citando o desempenho de Alice Conrado e do líder do Governo, Gin Oliveira, que foi chamado de ‘xeleléu’.

“Mas o que leva a gente a pensar em concorrer por um cargo na Câmara Municipal, quando eu olho hoje para a Câmara Municipal de Serra Talhada eu me envergonho, a gente olha que ali dentro 80% daqueles vereadores não estão preparados para a função, que na realidade eles nem sabem qual é a função deles, se brincar até mais que isso não sabem, não vou dizer todos porque tem pessoas preparadas, mas a maioria que tá ali dentro são analfabetos funcionais, eu nem peço desculpa em falar isso, porque ali dentro tem pessoas que não tem projeto”, disse Barboza, enfatizando:

Receba as manchetes do Farol em primeira mão pelo WhatsApp (clique aqui)

“Então, quando eu olho para aquela Câmara, eu olho para aquela bancada e digo “porque eu não estou ali?”, porque Serra Talhada não está pronta para me engolir ainda, porque Serra Talhada está preparada para receber vereadores que se vendem, que pegam o seu cargo e trocam por dinheiro para defender o que eles deveriam fiscalizar, vereadores que pegam a nossa tribuna, que pegam a nossa casa, que é a nossa casa é a Câmara, não é deles, eles são nossos funcionários, no dia da eleição, assinamos com o dedinho um contrato que eles iriam nos representar, eles pegam a nossa tribuna como aquela vereadora, mãe da prefeita (Alice Conrado), para usar palavras de baixo calão, para chamar as pessoas de seboso, que ela deveria usar essas palavras na mesa da casa dela, não na mesa da nossa casa, nossa casa tem que ter respeito”,

SERRA TALHADA TEM FAVELAS

Ainda durante a entrevista, Eliton Barboza, que reside no bairro Cagep, também fez duras críticas à gestão Márcia Conrado. Citando o bairro da Cagep, ele reforçou que o município tem uma espécie de ‘gestão maquiada’.

“Então o meu desejo de entrar naquela Câmara é para combater várias coisas que existem, e uma delas é fiscalizar a nossa prefeitura que tanto falha com o nosso financeiro, com a nossa favela, eu chamo favela sabe porque? Eu digo que moro numa favela, eu moro na Cagep e digo que moro em uma favela, porque favelas são bairros que não tem assistência do município, e a Cagep é um dos bairros menos assistidos que nós temos. Na Cagep nós não temos escola, temos um grupo escolar antigo que até as árvores eles arrancaram da porta eu tive que atrás pedir para colocar de novo, na Cagep nós não temos uma praça, não temos áŕea de lazer, somos cercados de lixo e esgoto, eu já tinha falado desde o início da campanha em uma reunião com os vereadores, para pedir no mínimo iluminação aonde deveria ser o anel viário”, apontou, arrematando:

“A Cagep é de fazer vergonha, porque as pessoas sofrem 4 anos, quando chega o momento da eleição, teve um vereador, não vou citar o nome dele mas a Cagep sabe porque eu falei, eu encontrei com ele e falei da Cagep, ele disse que a Cagep é um bairro que se ganhava a eleição um dia antes, que era só dar uma cesta básica e R$ 50 que a Cagep inteira votaria, isso me revolta porque eu vejo hoje a Cagep sofrendo, e vejo a prática que eles tem, no fundo eu sei que tem o dinheiro, mas enfim, o meu desejo de chegar na câmara é para mostrar realmente a diferença, mostrar para eles o que é ser um vereador, qual é a função de um vereador, meu objetivo é mostrar essa realidade que eles não sabem”.