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Estudo destaca aumento dos problemas de saúde vinculados às mudanças climáticas
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SAÚDE

Estudo destaca aumento dos problemas de saúde vinculados às mudanças climáticas

Estudo destaca aumento dos problemas de saúde vinculados às mudanças climáticas. Onda de frio atinge Nova Iorque - Foto: Angela Weiss/AFP
Estudo destaca aumento dos problemas de saúde vinculados às mudanças climáticas. Onda de frio atinge Nova Iorque – Foto: Angela Weiss/AFP

Do: FolhaPE

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Autores destacam que as mudanças climáticas não são apenas uma ameaça a longo prazo, e sim que estão provocando problemas de saúde consideráveis.

As mudanças climáticas provocam cada vez mais problemas de saúde no mundo, como demonstra o aumento das mortes vinculadas ao calor, afirma um relatório anual de referência publicado pela revista médica The Lancet.

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“Devido às rápidas mudanças climáticas, as pessoas em todo o mundo enfrentam ameaças sem precedentes a seu bem-estar, saúde e sobrevivência”, resume o relatório elaborado por pesquisadores de várias universidades e agências ligadas à ONU.

Os autores destacam que as mudanças climáticas não são apenas uma ameaça a longo prazo, e sim que estão provocando problemas de saúde consideráveis, em alguns casos com consequências fatais.

O estudo destaca, por exemplo, que a taxa de mortalidade vinculada ao calor entre as pessoas com mais de 65 anos dobrou em 2023 na comparação com a média da década de 1990.

Além disso, as temperaturas elevadas geram outros problemas, como dificuldades para dormir ou o risco de insolação durante a prática de exercícios físicos.

O relatório também cita os riscos de fenômenos meteorológicos “extremos”, como chuvas intensas que podem provocar inundações ou contaminar a água corrente.

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Os pesquisadores explicam que não basta avaliar de maneira separada cada ameaça porque “provavelmente têm efeitos simultâneos e em cascata (…) que ameaçam de maneira desproporcional a saúde e a sobrevivência das pessoas”.

O relatório menciona o nível sem precedentes das emissões de CO2 em 2023 e acusa os Estados e a indústria energética de prosseguirem com os investimentos excessivos em combustíveis fósseis.

“Se não atuarmos agora, o futuro será muito perigoso”, declarou à AFP a cientista Marina Romanello, coordenadora do relatório. “O tempo perdido é pago em vidas humanas”, alertou.

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