Imagem: Reprodução
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Com informações da CNN Brasil

Para manter um carro em bom estado, é necessário tomar algumas precauções. Uma dessas maneiras é examinar os fluidos que circulam no motor. Por exemplo, o óleo, que é um líquido lubrificante sujeito a várias condições, e que precisa ser substituído periodicamente.

Cada conjunto possui características únicas que precisam ser observadas no manual do proprietário. Contudo, uma coisa é inegável: a troca não deve ser desconsiderada. Conforme explica Daniel

Monteiro, especialista em mecânica automotiva, a substituição do lubrificante é crucial quando começa a deteriorar suas características.

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“Como a substituição do óleo lubrificante do motor faz parte do plano de manutenção preventiva do veículo, o próprio fabricante fornece a periodicidade ideal para realizar a substituição, que para os motores ciclo Otto atuais fica em média de 10.000 km” , explica Monteiro.

Se o veículo for utilizado em circunstâncias severas, como uso contínuo em tráfego intenso, pequenos percursos (por exemplo, de 8 a 10 km por dia), uso frequente em áreas com poeira, entre outros, a matemática se altera.

“É preciso consultar a periodicidade, o tipo do óleo e as condições classificadas como severas no manual do veículo para garantir a perfeita lubrificação do motor”, aponta o especialista.

No caso dos carros que contam com motores térmicos, há sinais que indicam a hora da troca.

  • Ruído no motor;
  • Formação de borras;
  • Diminuição de potência.

Estes são alguns sinais de que o óleo lubrificante precisa ser substituído o mais rápido possível.

Para a administradora Cristiane Galindo, a prevenção se torna muito importante. “Me traz segurança sobre o veículo, além de identificar qualquer falha que possa causar algum dano ao veículo, que muitas vezes passa despercebido aos nossos olhos”, destaca Cristiane, ainda dizendo que mantém a manutenção preventiva sempre em dia.

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Ignorar a troca custa caro

“O indicado é obedecer à periodicidade e às condições de uso preconizadas pelo fabricante, pois a maior parte das contaminações do lubrificante não serão identificadas em uma análise visual”, afirma Monteiro.

Daniel ainda explica que a falta de troca de óleo pode causar, além do consumo excessivo de combustível, um desgaste acelerado do motor, que possui um alto custo para ser consertado.

O valor para reparar os danos causados pela falta de óleo, pode variar entre R$ 5.000 a R$ 100 mil, em média, a depender do tipo de motor e modelo do carro, então é melhor não arriscar.