Veraluza
Foto: Farol de Notícias / Licca Lima

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (Sintest), Veraluza Nogueira, abriu o verbo neste sábado (7) e não poupou críticas a gestão municipal em relação à educação. Em entrevista ao Programa do Farol, na TV Farol de Notícias no Youtube, a sindicalista analisou o cenário para este fim de ano e argumentou que Márcia Conrado tem uma “impaciência” de deixar dinheiro sobrando na conta do Fundeb.

“Nós estamos em uma preocupação. Porque a gente sabe que ao final do ano, a gente espera que sobre um dinheirinho para ser rateado, mas na situação que está não está sobrando nada. Parece que é uma impaciência que a gestora tem de deixar dinheiro sobrando na conta. Quando eu corri atrás dos R$ 9 milhões, que foi tirado e depois devolvido R$ 3 milhões, e agora já foi tirado os mesmos R$ 3 milhões”, afirmou Veraluza, continuando:

“E eu pedi uma nota para esclarecer, porque o sindicato quer trabalhar com transparência. E aqui não foi a nota que eu esperava. Eu falei com Dr. Vandeci e ele me disse que a justiça determinou que não fosse retirado, mas foi tirado. Então, como servidora aposentada, e que tenho grande preocupação com o servidor, peço que a justiça olhe com mais carinho para a situação da gente”.

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Veraluza diz que Márcia tem "impaciência" com conta da educação

CHAMANDO PARA LUTA

“Eu queria que o servidor abrisse o olho e não tivesse medo de nada. Estou toda hora chamando, vamos à luta! Não vamos ficar em casa com a boquinha fechada não. Porque a nossa gestora, a preocupação dela, quando termina uma campanha política, ela já está partindo para outra para apoiar um dela. Mas ela não está preocupada com os servidores. Se ela estivesse, sentaria com a gente”, ratificou.

SEM OPOSIÇÃO

“Nós não temos mais um Vandinho lá dentro, porque Vandinho fiscalizou. Certo que ele demorou, logo no início não. Mas depois ele fiscalizou. E agora como é que fica. Na maioria das entrevistas eu vejo vários vereadores eleitos que dizem que nunca vão ser um Vandinho. Mas ninguém é ninguém, mas tem que fiscalizar. E os professores que se cuidem, se preparem porque a situação é feia. E eu já disse, dinheiro do Fundef está igual a galinha no puleiro, que a raposa não pode chegar perto”, finalizou.

ENTREVISTA COMPLETA COM VERALUZA NOGUEIRA