Entenda as diferenças entre espumante, moscatel e frisante

Com informações do g1

O universo das bebidas espumantes para o Ano Novo é bastante diversificado. Espumante, moscatel e frisante apresentam diferenças significativas em termos de fermentação, tipos de uva e até na formação das bolhas.

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O enólogo Ricardo Morari, da Associação Brasileira de Enologia (ABE), esclarece essas distinções.

A seguir, veja como cada uma dessas bebidas é produzida e, mais adiante, o teor de açúcar que cada uma contém.

• O espumante passa por duas etapas de fermentação: a primeira converte o açúcar em álcool, resultando no vinho base, enquanto a segunda é responsável pela formação das borbulhas.
• Por outro lado, o moscatel não utiliza um vinho base; ele é produzido por meio de uma única fermentação em tanques que retêm o gás carbônico. Essa fermentação é interrompida quando o líquido atinge um teor alcoólico entre 7% e 10%, o que resulta em uma maior quantidade de açúcares residuais.
• As borbulhas do frisante, em geral, são criadas por gás carbônico que é injetado artificialmente, semelhante ao que ocorre em refrigerantes e água com gás. Contudo, existem frisantes que utilizam gás natural, gerado pelo mesmo processo do espumante. De qualquer forma, o frisante contém menos gás do que o espumante e o moscatel.

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Brut, seco ou doce?

Quanto às classificações como brut, seco ou doce, Ricardo Morari explica que essas variações correspondem aos diferentes níveis de açúcar presentes em cada bebida, conforme estipulado por lei.

O moscatel é a única exceção, pois não possui um limite legal para o teor de açúcar. Entretanto, as empresas geralmente o produzem com um máximo de 80 gramas de açúcar por litro.