Fotos: Eduarda Cavalcanti/Farol de Notícias
Fotos: Eduarda Cavalcanti/Farol de Notícias

Em virtude da proximidade da audiência pública que coloca em pauta a possibilidade de privatização da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Giovanni Sá recebeu nesta quinta-feira (30), no Programa Falando Francamente, da Tv Farol de Notícias, no YoutubeJosé Jaime, que é diretor de organização do Sindicato de Urbanitários de Pernambuco, SINDURB.

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José juntamente com uma comitiva, estão na cidade para participarem da audiência acontecerá nesta sexta-feira (31), às 9h da manhã, no auditório da UniFis, em Serra Talhada. A proposta de privatização prevista pelo governo do Estado, tem levantado muitos debates e gerado questionamentos também na população.

Diante deste cenário, o diretor analisou e debateu acerca de como ficará a situação, caso a proposta seja concretizada e convocou a população para participar desta importante discussão.

Em sua análise, José Jaime evidencia que a medida, se for aprovada, após a realização das próximas audiências que acontecerão no Araripe e no Legislativo, não deve trazer benefícios para a população, tendo em vista que a privatização, teria como objetivo apenas o retorno financeiro.

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Debate sobre os riscos da privatização da Compesa acontece nesta 6ª em ST

“Estamos convidando toda a população e movimentos sociais organizados para se fazerem presente, que é uma audiência muito polêmica e trata da concessão, mas eu digo que é uma doação.

Se fosse privatização, eles levariam a parte boa e ruim mas, o que está se fazendo com a Compesa, e o objetivo da governadora, é dividir a empresa em duas.

“A parte que fica com a captação e tratamento e a outra fica com a comercialização e distribuição, ou seja, a parte que requer maior investimento fica pública, que é o osso, e o filé, que a cobrança e distribuição, vai ser privado. Todo o custo deste processo vai sair do cofre público e das costas da sociedade.

“Isto vai encarecer para a sociedade, porque onde ocorreu esta modalidade, não deu certo, a gente vê São Paulo, Alagoas, Rio de Janeiro e esta modalidade não deu certo, assim como em outros países, porque, o privado só visa uma coisa, que é o lucro” analisou José Jaime.

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