
Com informações da Agência Brasil
Nesta quarta-feira (26), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram a Operação Renascimento para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação cumpre três mandados de busca e apreensão no Grande Rio, visando suspeitos envolvidos em um esquema que causou prejuízos superiores a R$ 1,5 milhão aos cofres da Previdência Social.
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De acordo com as investigações, o grupo criminoso atuava criando identidades falsas para obter indevidamente benefícios previdenciários, como aposentadorias. Para isso, utilizava procurações e documentos falsos em nome de pessoas que não existiam. O dinheiro dos benefícios era então sacado pelos criminosos, que se aproveitavam das brechas no sistema para enganar o INSS.
Como o esquema foi descoberto
As investigações tiveram início após a prisão em flagrante de um indivíduo que tentava desbloquear um benefício previdenciário suspenso por suspeita de fraude. A partir dessa prisão, os agentes da PF conseguiram rastrear e identificar outros integrantes da organização, que atuavam de forma coordenada para aplicar golpes contra o INSS.
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Crimes e penas
Os suspeitos responderão por uma série de crimes, incluindo organização criminosa, estelionato previdenciário, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e uso de documentos falsos. As penas previstas para esses delitos, somadas, podem ultrapassar 30 anos de prisão.