Com informações do Metrópoles
O espirro, um reflexo natural do corpo, geralmente ocorre após a exposição a cheiros fortes ou como sintoma de alergias ou resfriados. No entanto, para Ian Applegate, de 35 anos, um simples espirro teve consequências dramáticas: ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) devido ao rompimento de uma artéria. O caso, ocorrido em 9 de fevereiro nos Estados Unidos, surpreendeu a todos, especialmente porque Ian estava voltando ao trabalho após uma semana com gripe.
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Sua irmã, Vanessa Applegate-Vesely, compartilhou a história em uma campanha na plataforma GoFundMe, revelando que Ian sofreu a síndrome de Wallenberg, uma forma rara de AVC. Essa síndrome ocorre quando o fluxo sanguíneo para o tronco cerebral é interrompido ou retardado, o que pode causar sequelas neurológicas graves. “Meu irmão teve uma forma rara de derrame devido ao rompimento de uma artéria vertebral”, explicou Vanessa.
Sintomas após o espirro
Os primeiros sinais do AVC surgiram logo após Ian espirrar várias vezes. “Foi imediatamente seguido por uma dor aguda no pescoço, na parte de trás da cabeça e no olho esquerdo, e o mundo começou a girar”, relatou ele. Logo depois, percebeu que o lado esquerdo de seu rosto ficou dormente, com uma sensação de formigamento que se espalhou para o braço e perna esquerdos, acompanhada de fraqueza.
O espirro provocou um rasgo no revestimento interno da artéria vertebral, que é responsável por fornecer sangue a áreas vitais do sistema nervoso, como a medula espinhal, o tronco cerebral e o cerebelo. Este rasgo, conhecido como dissecção da artéria vertebral, causou a formação de um coágulo, que foi rapidamente detectado por exames. Graças a isso, os médicos conseguiram administrar anticoagulantes para evitar complicações mais graves.
A recuperação e o apoio da família
Atualmente internado, Ian, que trabalha como engenheiro de locomotivas, enfrenta dores constantes e perda de sensibilidade no lado esquerdo do rosto. Ele se mantém esperançoso de que se recuperará a tempo do nascimento de seu segundo filho, que está previsto para abril deste ano. “Já faz duas semanas. Ainda estou com muita dor. Todo o meu lado esquerdo do rosto está dormente. Ainda sinto formigamento na mão esquerda, nas duas pernas e no lado direito do corpo”, escreveu ele em uma rede social.
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Apesar das dificuldades, Ian expressou gratidão pelo apoio recebido e segue firme no processo de recuperação. “Tenho um longo caminho pela frente, mas sou muito grato pelo apoio de todos. Tem sido uma jornada assustadora”, afirmou.
A família de Ian criou uma campanha de arrecadação online para ajudar a cobrir os custos do tratamento, e até o momento já conseguiu arrecadar mais de US$ 10 mil (cerca de R$ 58 mil), demonstrando o impacto positivo da solidariedade de amigos e desconhecidos que se uniram para apoiá-lo nesse momento tão difícil.